quarta-feira, 20 de março de 2013

O CARRO QUE ANDA PELAS FENDAS DO REI QUE RODA - Por Cristina Guedes


O CARRO QUE ANDA PELAS FENDAS DO REI QUE RODA!
Por Cristina Guedes
 
 
 
BOM DIA, amigos e amigas incríveis!
Este ARCANO devem ler aqueles que estão vivendo momentos
de disparo, muita direção, progressos em andamento e
aquela pitada de velocidade decisiva na vida.
Tudo de melhor hoje e sempre para todos!
Sorte e muita Luz na jornada!

Tenham uma excelente sexta-feira,
pois o resto eu conto aqui embaixo!

Beijos

da Cristina Guedes
 
A palavra carro tem muito sentido psicológico dentro do Tarô. Minha primeira associação é que este ARCANO nos traz oportunidades, autodescobrimento, comando, movimento, progresso e determinação.

Nos tarôs clássicos e modernos, o Arcano com esta desenvoltura e talento de impulso chama-se O CARRO - Arcano VII. Neste momento da conexão da jornada O Carro nos avisa que há o progresso vindouro, que há processos em andamento, que há caminho novo e muita direção.

Este é um Arcano que simboliza a ação que se toma após uma decisão. Aquilo que foi resolvido está a ser executado, é a realização desenvolvida na vida do consulente. O simbolismo dos cavalos é muito claro: símbolos da força adestrada pelo cocheiro que avança rápido numa carruagem de força, rapidez, energia e muita liderança.

O cocheiro ou auriga, como também é conhecido, só precisa domar e direcionar um e outro cavalo, porque esses dois animais são muito velozes. Seria realmente de se esperar que o cocheiro lhes segure as rédeas com toda força!

Mas o nosso Arcano sete é bastante ligeiro e toma um rumo firme, pois está determinado a cumprir mais etapas evolutivas. Numa outra vertente, posso dizer que esta carta também mostra que se por acaso falte auto controle ou espírito competitivo na vida do consulente, este terá que se esforçar para o adquirir, pois será de extrema importância para o sucesso nos seus intuitos.

É uma carta representativa e expressiva porque avisa para você tomar controle da sua vida e não impedir seu progresso. Aí será preciso focar-se naquilo que realmente lhe interessa de uma forma destemida, ou seja, corajosa e ousada.

Caso esta carta apareça como obstáculo, sugiro ao consulente se libertar urgente de influências externas impeditivas dos seus objetivos, estas influências poderão estar a ser demasiado controladoras e autoritárias e você terá que contornar isso, ouvindo, medindo, embarcando, mas sempre avançando.

Júbilo e vitória, considero O Carro uma das cartas mais felizes do Tarô , pois promete realização e sucesso em todos os sentidos. Nesta carta somos ao mesmo tempo conquistadores e desbravadores ao usarmos da luz intelectual para o nosso equilíbrio do bem e do poder para que tudo seja feito em nome da nossa inteligência e sabedoria.

Para alguns o carro seria de Osíris, para outros o que conduziu o profeta Elias aos céus. O carro significa o ser humano equilibrado e portanto bem sucedido, que foi capaz de decidir corretamente e na hora certa.

No plano físico, representa a submissão dos elementos da natureza e da matéria ao talento e a inteligência do homem, portanto, para o consulente, a influência do carro é positiva. Assim como o carro dos nossos dias em sua trajetória tem de correr para levar alguém para algum lugar, nosso Carro do Tarô também é bem dirigido e determinate, pois esta é uma mensagem indiscutível de sucesso, assim esta escrito que o consulente esta fadado a vitória final para seus empreendimentos, desejos e aspirações.
Indica também possível viagem.

Do jeito que vão as coisas, o Carro está, sem dúvidas, correndo para uma liderança e rumo de vida, por isso recomendo ao consulente ainda planejar o seu intinerário exato e ficar de olhos bem abertos para equilibrar as tendências da estrada. Agora é o equilíbrio que estou falando para você.

Manter a harmonia é muito significante nesta carta, já que a escolha quando não é harmonizada não vale a pena ser vivida. Aconselho o uso da percepção direcionada aí. Deve prestar mais atenção nas coisas e pessoas que estão à sua volta, pois tudo se deslanchará de um modo muito ligeiro. A auto consciência o ajuda a ter sucesso desse modo se você assim agir andando nesse veículo de poder.

O Carro representa um ego maduro, forte, assertivo, seguro de si, em controlo das suas emoções e do meio que o rodeia. O Carro indica ainda uma união de opostos por causa da simbologia dos cavalos. Por instinto, eles correm em diferentes direções, mas devem e podem ser comandados de modo a correrem juntos na mesma direção.

O controle deve ser exercido sempre que há oposição de emoções, de vontades, de necessidades, de pessoas, de circunstâncias; dando-lhes uma só direção, a nossa direção do desenrolar pela inteligência. Para tal, é essencial ter confiança e motivação.

O Princípio da Mudança, Movimento, Combinação de mobilidade e atividade é a força geradora desse Arcano Sete.  O Gerador, Motivador e Viajante auriga repre­senta uma necessidade de combinar quietude com ativi­dade. Ter controle, portanto, ter a motivação para perseguir o determinado desejo. É a nova força dissolvendo formas antigas.

Uma época de transparência que vem, de ir além do passado, começar com nova ener­gia, e assumir a responsabilidade por sua condição atual. Estar totalmente sintonizado com um processo ou evento em movimento rápido. Esse é o Arcano da Consciência, das tolerâncias e das limi­tações da situação, o saber instintivo de como agir e reagir para dirigir ou afetar o movimento que surge de dentro para fora.

Não se afastar da situação porque ela não pode ser controlada de longe será também muito importante. No Carro você se torna parte disso e, portanto, capaz de dirigir seu rumo. É o princípio do domínio por meio da mudança. Autodomí­nio, energia controlada e dirigida e, portanto, vitória. Herói. Guerreiro. Auriga. Por uma causa muito nobre. 

Na maior parte do tempo estamos tão apressados na nossa rotina de velocidade e tempo que sequer nos damos conta de como a nossa visão é limitada das coisas que estão á nossa volta. Se pudéssemos tirar a velocidade e domar o tempo de nossa vida e examiná-la sob ângulos diferentes, teríamos uma percepção diferente de nós mesmos.

Todavia, aspectos que podem nos fazer parar esse Carro podem nos fazer parar quando são vistos sob um outro ângulo. Nesse caso, às vezes, é bom não parar se a vida não parece ajustar-se, porque a maneira como as encaramos é demasiado rigorosa! Vemos um bom exemplo disso no Arcano O Carro porque convivemos com tempos e eixos diferentes. E se pensarmos bem em atingir nossas metas com respeito ao tempo divino seremos nossos maiores amigos. 

E já que teremos um auriga animador numa parte diferente das nossas rodas de alma. Embora todos gostem de nós, podem alguns não gostar de um de nossos aspectos particulares. Mas isso não nos impedirá de seguir adiante na jornada. Amigos diferentes conhecem histórias distintas de nós e todas as histórias são peças diferentes que se combinam para compor um mosáico de presença única e animadora.

Todas as histórias contribuem para formar a história única do nosso carro particular. Isso é como a prece mística que nos leva a intimidade mais profunda com o Divino. A nossa alma é como a roda desse Carro, pois ela recebe o beijo de Deus de diversas maneiras, tempos e velocidades! Esses são os Ecos Eternos do nosso Carro interior e viajante de almas! Afinal, estamos todos em infinitas viagens. 

Assim desejo que você tenha o senso de uma feliz direção, um plano bem examinado para os capítulos seguintes da sua viagem. Vença o seu Destino. Desejo essa vitória da sua autodisciplina que envolve trazer conteúdos inconscientes à consciência para o propósito de sua realização mais plena. Não se esqueçam de olhar as rodas do Céu.

Voltem seus olhares a outros lugares desse Carro que não sejam suas preocupações diárias, alguns instantes o tempo volta um pouco. Olhem o céu, a noite girante. Olhem o Rei portando domando seus Cavalos. Olhem as cores do Carro, porque olhando-as, vocês superam o que olham e começarão a comungar com o Cosmo, também, olhem os elementos da natureza em volta de vocês. Isso reforçará sua possibilidade de dirigir-se, pelo Amor, até as grandes fendas do coração!

Abraços, amigos, e que o poder da vitória concentrada lhes alcancem sempre dentro deste Carro particular

 ***
O carro

Esteja ou não consciente,
o fato de estar sozinho nos mostra
que cada viagem dá uma volta
para esse carro aventurar.

Aprendemos,
é apenas uma oportunidade de orientar,
talvez investigar o que acaba,
tronos, movéis, efeitos, rodas,
defronte do rei
iremos embarcar.

Basta-nos pegar o número sete,
dá uma inclinada de leve
para o equilíbrio chegar.

De volta para casa
(dirigindo)

Leva-me para a casa do mundo, meu comandante,
eu não sei voltar
logo no corcel não poderei ficar.

Leva-me para a casa do mundo, meu comandante,
eu  não sei explorar
encruzilhada ou destino não quero enfrentar.

Meu comandante,
oh meu rei brilhante
de carro de fogo secular.

Meu comandante,
seus cavalos transfixados
não podem parar.

Continue!

Sem missões obrigatórias,
sem conflitos de oratória,

E daqui em diante
toda natureza do instante 
é nosso passeio particular


Poemas da Exposição A Casa do Mundo no Reino dos Arcanos - Museu São Francisco - PB
autora: cristina guedes
 
As atribuições de Apolo - Apolo, embora não pertença à primeira geração dos Olímpicos, é considerado, na Antiguidade, como uma das divindades mais importantes do seu panteão.
 
A sua faceta mais importante é a de deus solar, como podemos verificar pelos seus epítetos: "O Dourado", o deus "com cabelos de ouro" e, sobretudo, "o brilhante", que os romanos transformaram em Febo. A sua faceta de deus solar torna-o um deus benéfico e purificador.
 
É ele que faz germinar a vida e espalha a felicidade, apresentando-se por isso, quer como um deus pastoril quer como um deus poeta e músico, o Musageta (o condutor das Musas).
 
Como divindade da luz, Apolo deverá combater a obscuridade e, por essa razão, o seu oráculo tem por missão projetar a claridade sobre as sombras que roubam aos humanos o conhecimento. Mas o sol benéfico e purificador pode ser, também, um agente de destruição.
 
Deste modo, os raios solares eram entendidos, pelos gregos, como flechas assassinas disparadas pelo cruel arqueiro. As mesmas flechas que, certamente, mataram todos os filhos da arrogante Níobe.
 
É esta faceta da personalidade do deus que pode, de resto, explicar o seu nome (o verbo grego apoilumi significa destruir).
 
Os amores de Apolo - Apolo não foi insensível ao amor, muito embora a tradição não lhe atribua nenhuma união legítima.
 
Ele amou e foi muito amado, mas apesar de tão dotado de dons, quer físicos quer espirituais, conheceu várias vezes seguidas o sofrimento e a humilhação. 
 
A ninfa Dafne, filha da Terra, foi a primeira a repelir os avanços do deus. Um certo dia, quando Apolo decidira vergá-la ao seu amor, a ninfa fugiu. Mas o deus perseguiu-a e encontrou-a.
 
E quando se  preparava para prendê-la com as suas mãos robustas, esta, desesperada, pediu ajuda a sua mãe, a Terra, que se abriu e fechou sobre Dafne. Nesse mesmo lugar, nasceu algum tempo depois um loureiro (em grego: daphné) e Apolo transformou-o numa árvore sagrada, a árvore apoliniana, por excelência.
 
Corónis era filha do rei dos Lápidas. Apolo desejou-a e possuiu-a, mas a princesa ficou grávida e, temendo não manter o amor do deus durante toda a vida, decidiu desposar um mortal.
 
Acontece que Apolo foi informado da notícia e condenou Corónis e o seu marido à morte. Mas estavam os dois cadáveres a arder na pira fúnebre, quando o deus veio retirar do corpo da mãe, o seu filho, ainda vivo.
 
Asclépio foi então confiado ao centauro Quiron, que lhe ensinou a arte da medicina.
 
Apolo e Marsyas -  Apolo foi desafiado pelo sátiro Marsyas, que tendo inventado a flauta (ou encontrado a flauta que pertencia à Atena), ficou muito orgulhoso do seu talento musical.
 
Os dois contendores acordaram que aquele que fosse o vencedor poderia estipular o castigo ao perdedor. Havendo vencido a disputa com sua lira, Apolo matou Marsyas, pendurando-o em uma árvore e tirando sua pele. Apolo e Marpessa Apolo perseguiu Marpessa, mas ela foi salva por Idas em uma carruagem alada que este havia recebido de Poseidon.
 
Apolo então enfrentou Idas, e os combatentes foram separado por Zeus, que permitiu Marpessa escolher seu esposo dentre os dois. Marpessa escolheu Idas (segundo uma interpretação, por temer que Apolo o abandonasse quando ela ficasse velha).
 
Apolo e Coronis Apolo apaixonou-se por Coronis, e ela ficou grávida do deus. Apolo, porém, ouviu de um corvo que Coronis o estava traindo com Ischys e matou-a com uma flecha.
 
Enquanto o corpo da moça estava queimando na pira funeral, Apolo retirou Asclépio, seu filho, do corpo inerte e entregou para ser criado pelo centauro Quiron.
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Fonte: Por Cristina Guedes - by Cristina Guedes
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