- INSTRUMENTO DE AUTO -
CURA NO CAMINHO DA LOGOSINTESE
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(Antes de mais nada, peço desculpas por alguns erros, visto se tratar de um pc estrangeiro)
Gostaria de falar sobre um assunto que talvez vocs tenham pleno dominio:
crenças e convicções.
Antes de tudo deixo uma pergunta no ar, para refletirem:
Vocês
acreditam serem autênticos?
O que é autenticidade? Diz o dicionário: ser genuino, verdadeiro,
legitimo; que corresponde à própria interioridade...
Pois bem, com essa definiçao acima, você ainda se sente autêntico?
Obvio que a resposta eu não preciso, mesmo porque, talvez eu a
conheça já.
Entre “pensar” e “saber” a própria autenticidade, existe uma
grande distância. Digo sempre: quem acredita, não sabe!
Quando me coloquei essa pergunta, o resultado foi: decepção
Mas...
seguindo adiante pela minha estrada, OBSERVANDO, CONHECENDO e AGINDO
- os tres pilares
da mudança pessoal - descobri
algo incrível
(naquele momento, porque sinceramente, de incrível
não tem nada!) que nós
somos o fruto de muitas MEMÓRIAS!
Memórias
conscientes, ou seja, relativa aos familiares com os quais crescemos,
vizinhos, amigos e situações;
memórias
inconscientes, herdadas de antepassados e não percebidas como também
não localizadas, nem no espaço e nem no tempo.
E o que isto tudo tem a ver com a autenticidade, se estará
perguntando?
Fiquemos por enquanto, com a parte pratica, a mais plausível:
nosso núcleo familiar,
nossa infância e
adolescência. Agora, faça
uma lista de todas as coisas, fatos e situações
observadas por você com o teu próprio olhar e sentir, o que vier na
sua memoria, e escreva. Logo depois, compare as mesmas situações
e fatos observados segundo o punto de vista de seus pais e outras
pessoas que tiveram influencia na sua vida, e os escreva. Agora
respire profundo, conte ate....2! Pode bastar...! E me diga
sinceramente, qual a diferença em dimensão
e proporção entre a
primeira e a segunda lista?!
Sem contar, que algumas pessoas tem até mesmo dificuldade em
relacionar os fatos ao presente, ou não se lembram, vazio total!!
Outra pergunta: que vida você viveu até ao presente momento? A sua,
ou a de uma outra pessoa? Quem é você? As suas decisões
foram sempre estudadas e analizadas perfeitamente por você, ou
copiadas e influenciadas em/por outras pessoas? Pense às mais
importantes.
Agora, você esta pronto/a para me dar a primeira resposta?
Autenticidade....
Uma simples palavra, mas que parece não ter fim, não é mesmo? Sou
segura que muitos nunca pararam para se fazerem esta pergunta, ou
simplesmente para pensarem no verdadeiro sentido da palavra autenticidade!
Considerando o valor dessa palavra, considero o valor dela em mim:
faço a soma, vejo o resultado e tiro minhas conclusões.
Por enquanto, estamos falando ainda da observação...Observo
tudo, do meu passado até agora, do que fiz e não fiz; e a coisa
mais importante é... não enganar a si mesmo. Admitir que
acreditamos em tudo ou aceitamos tudo como nosso sem uma reflexão,
penso seja o denominador comum da população de todo este imenso e
belissimo planeta. Nunhum problema!
Nenhuma culpa???!!
E aqui começam outros significativos problemas....
Quando
você observa e descobre que “a felicidade é para todos e não
para poucos”, faz um salto de alegria, não é mesmo?!
Bom,
eu tenho minhas duvidas!....Acho que é o contrario, e explico:
Fomos abituados desde pequenos (com raras exceções)
a certas realidades impostas, e o que nos acontece realmente é de
sentirmos sim, um grandissimo
senso de culpa:
Por não ter acordado antes a esta nova realidade; por não ter-se
valorizado antes; por ter acreditado que rico não entra no reino dos
céus, e que portanto, ser pobre é sinônimo
de vida eterna! Que honesto sofre, porque o mundo pertence aos
desonestos...
Por ter deixado uma oportunidade, porque não se
sentia à altura dela, ou porque assim alguém lhe fez acreditar,
roubando a sua oportunidade a sua vez...
Por achar que sendo muito mais magra alguém te olha com importancia; por achar que sendo
como se é, mesmo com conflitos interiores, mesmo se forçando a aceitar, é justo! (a aceitação,
aquela verdadeira, não aceita conflitos e nem perguntas).
E lembre-se de todas as “belas frases” que usou e com quanta
enfase para marcar a sua ...derrota! Tipo:
"To ferrado/a! Agora mesmo é que nao vou conseguir!"
"Ele/a é mais inteligente do que eu, com certeza vai pegar o meu posto no trabalho"!
e por ai vai...
Mas, lembre-se também, das vezes em que você exaltou algo de
positivo e lembre-se da sensação
que isso te provocou.
Agora, aferre essa sensação....
A sensação de vitória. Sinta-a sua uma outra vez! Agora!
Faça um longo respiro, cruze as mãos
ou esfregue os dedos(tecnica SET – explicada no grupo da
LOGOSINTESE) e diga: Essa belissima sensação
que já provei, a quero de novo, ainda maior e mais colorida, mais
intensa e duradoura...Ela é minha! Me pertence...E' um meu direito divino e nada e ninguém o pode impedir.
Sinta agora o que acontece dentro de voce e mensure sua sensaçao de 0 a 10 em relaçao ao inicio em que começou... Se a sensaçao aumentou, ou seja, mais ansia ou algo parecido, é bem grandinha a cebola a descascar!
Tudo é possivel...esta dentro de voce a resposta...em como a soluçao...
Dê um tempo fazendo esse exercício!
Mais para a frente, vamos dar continuidade a este texto. E volte aqui
para ler o seguimento dele, mas volte tendo observado muito você - não o
outro, porque como você, o outro por sua vez, pode ter vivido
experiências de outros e
assim por diante....e essa cadeia ( infelizmente para nós)
chega até aos nossos primeiros pais “Adão
e Eva”... Uma viagem lunga demais que podemos economizar. Já é
tanto nos ocuparmos do agora, do que somos, ADMITINDO, ACEITANDO E
AGINDO ...em busca do novo SER.
MAS, LEMBRO A você QUE:
ADMITIR, ESTÁ PARA
ACEITAR.
O PASSADO você PODE MUDAR?
Uma resposta eu conheço:
O PRESENTE NÓS PODEMOS
E DEVEMOS MELHORAR!
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