OS BENEFÍCIOS DO PERDÃO
O "Perdão" depende da tua boa vontade, do teu desejo,
da tua disposição de querer soltar aquilo que te
fez mal em algum momento. Quando pedes ajuda
começam a trabalhar todos os mecanismos do Uni -
ver so para restaurar a harmonia na tua vida.
O processo do perdão pode comparar-se ao facto de
tomar consciência de que na realidade, ninguém nos
fez mal nem tão-pouco nós fizemos aos outros. O suposto
"pecado" não é mais do que um erro de percepção.
Definitivamente, isto é demasiado simples
para que o nosso ego o possa aceitar. O ego sempre
tem todas as razões do mundo para justificar a sua
posição especialmente, quando nos aborrecemos
com alguém. Então encontramos as razões lógicas
ao nosso aborrecimento que nos levam a julgar e
condenar. Ademais, o ego procura aliados. Tratamos
de convencer a todos das nossas razões. Mas a verdade
é que quanto mais justificamos a nossa posição,
realmente mais inseguros estamos.
Um dos motivos pelos quais não existem culpados é
porque cada um de nós sempre está a dar o seu melhor,
de acordo com o seu grau de cultura e Cons ci -
ên cia. Quando nos enganamos é porque não sabemos
fazer algo melhor. Se retrocedêssemos no
tempo até o momento justo em que cometemos um
grande erro dez anos atrás, voltaríamos a fazer o
mesmo, porque esse era o nosso estado de consciência.
Sempre fazemos o que cremos que é melhor
em cada momento, ainda que estejamos totalmente
enganados.
Deus não condena porque sabe que estamos aqui
para aprender. O ego é o único que julga e condena.
A nossa mente é limitada e nunca captamos tudo o
que está a se passar. Tal como vimos anteriormente,
existem fios kármicos que contêm histórias secretas
para os nossos sentidos. Podemos perceber uma situa
ção como uma injustiça, mas na realidade, não
sa bemos se o injusto só lhe está a dar a oportunida -
de ao outro de resolver o seu erro.
Ademais, as diferenças culturais fazem que a nossa
capacidade de juízo seja limitada. Por exemplo, para
um esquimó é bom hábito oferecer a sua mulher
para que durma com a pessoa que os visita. Para
nós, parece uma loucura; no entanto, para os esquimós
é totalmente normal. Quem tem razão? A resposta
é simples: nenhum. Cada um está a viver a
sua própria experiência.
Sem fazer referência a nenhuma personagem política
em particular, é importante saber que aquelas
personagens "más" que mobilizam grandes quantidades
de pessoas são espíritos que têm a missão de
ele var a Consciência Colectiva de certa raça ou so-
ciedade. Eles podem despertar emoções negativas,
mas também ajudam a desenvolver a atitude de serviço
de todo um povo ou uma nação. O ódio que eles
despertam individualmente não é mais do que o ódio
que cada um tem que sanar em si próprio. Todos os
países têm o seu karma de grupo. Cada cidadão tem
de lidar em maior ou menor medida com este tipo
de karma. Um exemplo notável é o caso de Cuba.
De acordo com a numerologia, a palavra "Cuba"
soma 8, números de karma fortes provas e dor. Não
é casualidade que em Miami a rua dos cubanos seja
a rua 8.
Segundo a Lei de Causa e Efeito, em essência só fazemos
duas coisas: damos amor ou pedimos amor.
Uma forma muito comum de pedir amor é a queixa.
Quando uma pessoa se "queixa ou reclama" a outra
a sua atenção, no fundo só lhe está a pedir o seu
amor. Lamentavelmente, a queixa é um recurso negativo
que leva a obter o resultado oposto.
Na rede de relações que estabelecemos, todos
apren demos e ensinamos ao mesmo tempo. Embora
não sejamos conscientes disso, as pessoas que nos
rodeiam aprendem algo de nós e vice-versa, ainda
quando a relação seja superficial ou de pouco tempo.
Das grandes crises aprendemos lições maiores, mas
fazendo uso da nossa faculdade de eleger, "Eu peçolhe
ao Universo que me ensine de boa maneira".
Basicamente porque não gosto de aprender através
da dor. A maioria das pessoas aprende desse modo
para ficarem cheias de ressentimento ou frustrações.
Sugiro-te que me imites e peças que, a partir de este
momento, tudo o que tenhas que aprender seja ensinado
de boa maneira e assim é.
Um abraço de luz! Marco
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