TORNAR-SE LIVRE
Muitos anseiam por experienciar níveis mais elevados de percepção consciente p ara escapar da realidade em que se encontram. Desejam fugir na direção de algo que vislumbram como melhor em função das dificuldades em que se encontram, ao invés de encará-las. Esse tipo de abordagem, obviamente, conduz ao resultado oposto.
A única maneira de atingirmos planos de existência mais elevada é completar nosso aprendizado através das lições que nos são oferecidas. Cada vez que criamos equilíbrio, a paz e a harmonia conquistadas nos elevam imediatamente a uma freqüência superior. Esta é uma abordagem da vida muito diversa daquela que leva as pessoas a tentarem fugir das situações. Quem não se propõe a buscar o equilíbrio, a exercitá-lo como prática de vida, não está aprendendo, de fato, a lidar com as oportunidades oferecidas.
Muitos atingem níveis confortáveis de existência e cometem o erro de parar por aí, ignorando os pensamentos negativos que guardam a respeito de si mesmo e dos demais. Esses pensamentos se tornam como pesos que prendem essas pessoas na terceira dimensão, apesar do desejo que tem de se desvencilharem dela.
Em outras palavras, todos nós precisamos lidar com nossos assuntos pendentes. Não temos como fugir; eles nos perseguem aonde formos, portanto é melhor encará-los ou teremos sempre em nosso encalço.
Todos os problemas que temos são como tijolos e ao lidar com cada um deles ao longo de nossa vida, construímos um patamar mais elevado de experiências. Ao escolhermos aprender o que é difícil, nós ascendemos a níveis ainda mais elevados. A mente consciente não compreende esses níveis de consciência. É nosso eu interior que sabe que tudo tem um propósito e confia nisso; ele nos provê com os recursos para enfrentarmos o que quer que ocorra. Ao fazê-lo, aprendemos com a experiência como voltar a paz novamente.
Quando nos recusamos a realizar o trabalho de compreender e equilibrar nossas polaridades, ficamos a mercê da ignorância e de tudo aquilo que polui nossa visão. Livremo-nos, então, da armadilha de querer escapar do que temos que fazer – desse modo só estaremos atrasando nosso desenvolvimento.
Ext. do livro Consciência É A Resposta- Robert Happé
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