quinta-feira, 20 de junho de 2013

MÃOS QUE CURAM

MÃOS QUE CURAM
           
As práticas que visam ao bem-estar integral do ser Humano ganham cada vez mais destaque.
É o caso do Johrei, técnica milenar que diminui a dor no peito e afasta o estresse.

                
O Johrei foi criado no Japão, em meados da década de 1930, pelo comerciante japonês Mokiti Okada, fundador da religião messiânica e conhecido por seus seguidores como Meishu-Sama (Senhor da luz).
             
O nome da técnica provém da junção de dois ideogramas japoneses: joh, que significa "Purificação", e rei, "Espírito".     
Okada fundamentou a técnica com base em muitos estudos e inspiração divina.
      
"Seu objetivo era alcançar um meio de Canalização Energética que atuasse no aperfeiçoamento físico e espiritual ao mesmo tempo", esclarece Geórgia Raffo, da Igreja Messiância Mundial do Brasil.
Dois terços das universidades de medicina dos Estados Unidos já incluíram em sua grade, cursos de medicina e espiritualidade.

                
Apesar da grande interação com a matéria, a vida humana não se resume ao plano físico.
A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) defende que a qualidade de vida provém do bem-estar e da harmonização entre fatores biológicos, psicológicos, sociais e espirituais, ou seja, é preciso cuidar também daquilo que os olhos não veem: estamos falando de emoções, crenças, a forma de se relacionar com os outros e com o Mundo.

                               
Graças a essa visão, Terapias Milenares que preconizam o Equilíbrio do Ser como um todo vem atraindo cada vez mais adeptos e também a atenção dos Médicos.
Prova disso é o Johrei, método oriental de canalização e transmissão de Energia Vital do Universo - conhecida por eles como uma Força, ou Luz Divina, que cria e mantém nossas vidas - difundido pelos membros da igreja messiânica.

                                 
Funciona da seguinte maneira: o paciente fica sentado frente a frente com o especialista que posiciona as mãos na parte frontal do corpo do receptor, deixando as próximas, mas sem encostar.
              
Depois, é feito o mesmo na parte de trás do corpo.

                 
Após alguns instantes, ele retorna a posição original (de frente) e o aplicador finaliza com mais alguns minutinhos de imposição das mãos. No total são de 15 a 20 minutos.
A técnica se tornou objeto de estudo do gastroenteroligista Tomás Navarro Rodrigues, do Hospital da Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), que passou uma temporada nos Estados Unidos para conhecer a prática a fundo.
                      
"Liderei um estudo que comprovou sua eficácia contra a dor torácica não cardiaca, um problema bastante comun em pacientes a partir dos 40 anos", revela.

                 
Alívio que vem da alma.
A escolha da dor torácica não cardiaca para a experimentação do Johrei teve justificativa.
Cerca de 30% dos pacientes atendidos no Hospital das Clínicas apresentam a queixa. "Muitas hipóteses estão sendo estudadas, mas não se sabe exatamente a cauda dessa dor. O mais provável é que sejam pacientes com uma sensibilidade exacerbada", diz.
O especialista selecionou um grupo de 40 pacientes com tais características e inicou a pesquisa.
Metade recebeu apenas os medicamentos usados no tratamento convencional, enquanto a outra parte contou também com três sessões semanais de Johrei, durante três semanas.
        
A resposta foi tão positiva que garantiu ao doutor o prêmio de melhor trabalho no Congresso Americano de Gastroenteroligia (DDW na sigla em inglês) em 2008.
O grupo submetido às sessões da técnica apresentou um índice de 90% na melhora da dor torácica.

                                      
"O paciente que conta com esse apoio paralelo sente-se cuidado o tempo todo e, portanto, mais confiante de sua recuperação", diz o especialista.
Para Geórgia Raffo, ministra adjunta da Igreja Messiânica Mundial do Brasil, com sede em São Paulo, o restabelecimento da saúde não se dá apenas pela visão mais otimista do paciente.

Segundo ela, a causa original das doenças encontra-se nas impurezas Acumuladas no Espírito, geradas por desvio de conduta, pensamentos e toxinas que penetram no corpo físico.
                 
"Ao transmitir e Energia Vital do Universo, o Johrei acelera o processo de eliminação desses inquilinos nocivos e melhora a saúde, sobre todos os aspectos", garante.

                    
Atmosfera de bem-estar.
Outra explicação para os Benefícios provenientes da técnica está sendo pesquisada e promete agradar àqueles que necessitam de justificativas mais racionais.
                
Evidências físicas apontam que a interação entre os praticantes e pacientes causa uma alteração no Campo Eletromagnético do ambiente e gera uma espécie de Energia Sutil, que a Ciência ainda não qualificou.
"A exposição a esse Campo Energético de baixa frequência regula o sistema imunológico, favorecendo as defesas do corpo e a liberação de cortisol e adrenalina, os conhecidos hormonios do estresse", explica o pesquisador Ricardo Monezi, do Instituto de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Uma vez que a quantidade dessas substâncias excitantes é equilibrada, ficamos mais relaxados e o cérebro tende a produzir mais endorfinas, que tem ações analgésicas.
E não é só isso: muitos adeptos relatam que, durante a prática, sentem o corpo tomado por uma gostosa sensação de calor.
" Ao aproximar as mãos dos pacientes, o praticante de johrei emite uma energia com espectro muito similar ao Raio Infravermelho, que aquece e confere sensação de aconchego, conforto e Humanidade", completa Monezi.
       
Energia para todos.
Não é necessário estabelecer nenhum vínculo com a igreja messiânica para participar das sessões de Johrei.
PESQUISA CIENTÍFICA SOBRE O JOHREI PUBLICADA NA REVISTA VIDA NATURAL E EQUILÍBRIO.

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