Quem é "Não Sou Bom o Suficiente"? - Uma mensagem de Saint Germain
Quantas vezes nos perguntamos: “Quando receberei as benções que mereço depois de todo o bem que fiz aos outros?” – “Agora e sempre”, é o que a maioria de vocês responderia e, em essência, está correto afirmar isso.
E aquelas vezes que lhes disseram: “Faça o que ama e o dinheiro virá como conseqüência”. Descobrir no final que não foram valorizados pelas pessoas que escolheram servir, fará surgir à vontade de querer voltar atrás.
O que significa dizer: “não sou bom o suficiente”, independentemente do quanto me esforce? Como esses sentimentos impedem que coisas boas lhes aconteçam?
Sentir-se inferior, ou não suficientemente bom naquilo que faz, significa que em algum lugar dentro de vocês existe um sentimento de que não são merecedores do amor, e acreditam que para merecê-lo precisam fazer algo.
Essa interpretação equívoca se formou desde a primeira vez em que se sentiram separados do amor. Para muitos, aconteceu na infância. Ou por terem sido criticados por alguma coisa que fizeram ou disseram ou por ouvirem freqüentemente palavras como: “Você foi um mau menino” ou “Não seja uma menina má”. As circunstâncias não são tão importantes quantos os sentimentos despertados. Sentimentos que ainda residem dentro de vocês.
Quando alguém, muito amado, diz que você é “mau”, como querer se sentir “bom” especialmente se foi punido por isso? Há uma internalização da mágoa. E quanto mais experiências dolorosas forem acumuladas, mais acreditarão que é verdade. Logo, aceitam que há algo errado com vocês, e que precisam se esforçar mais para obter a aprovação das pessoas ao seu redor.
E assim, a jornada para o sofrimento começa.
Os conflitos internos sobre seu valor
Toda vez que não se sentirem bons o suficiente, há uma parte de vocês que está convencida de que precisam se esforçar mais para serem amados. Essa parte separada do seu eu consciente está em conflito direto com a essência que lhes diz que são merecedores e abençoados.
Esse tipo de conflito interno é comum em crianças, e se não for resolvido com amor e compreensão, será levado à vida adulta. Conflitos internos como esse paralisam a capacidade de amar e impedem a pessoa de usufruir das coisas que ela mais aprecia, seja no trabalho ou no laser.
Os Servidores da Luz são particularmente suscetíveis a esse dilema. Apesar da motivação para servir com compaixão e compreensão, o que fazem nunca é bom o suficiente para si ou para os outros.
Existem altas expectativas de serem reconhecidos e até compensados pelo que fazem e por isso se motivam a dar sempre mais, porém novamente sentem como se os resultados fossem inexpressivos. A mente diz que fizeram tudo de forma correta, mas o sentimento de vazio no coração diz que não foi o bastante.
A verdade é que estão presos a um movimento circular, condicionados a se esforçarem cada vez mais para conseguir determinados objetivos, porque dentro de vocês, acreditam que não são merecedores que coisas boas lhes aconteçam. Essa crença advém de antigas rejeições na infância, vem do sentimento confuso sentido profundamente na relação com outras pessoas.
Quem “não é bom o suficiente”?
“Não sou bom o suficiente” é uma parte de vocês que acredita não ser merecedora que coisas boas lhes aconteçam ou de serem amados do jeito que são. É uma parte da sua energia viva – o Espírito que habita – que foi convencida, na tenra infância, que está separada de Deus – você separada dos outros ao seu redor. E esse sentimento ainda os ameaça.
Essa parte da consciência acredita que ela é você, mas não é. É uma sub-personalidade ou um fragmento do ego. Pensa ter vida própria, mas está ativa apenas quando a atenção está voltada a ela, quando aceitam a crença de que não são bons o suficiente. Na verdade, é apenas uma interpretação equívoca de quem pensam ser.
“Não sou bom o suficiente” é uma das importantes sub-personalidades. É tão convincente de que não são merecedores que é impossível imaginar a existência fora dessa experiência. Acredita-se nela tão piamente que é esperado que certos condicionamentos se cumpram, com a certeza de que mais cedo ou mais serão feridos por alguém que os julga imperfeitos e não merecedores.
“Não sou bom o suficiente” é também um sabotador. Os impede de escapar dessas crenças. Se ousarem fazer algo que apreciam – algo em que são bons ou que gostem de fazer – serão ameaçados pela crença e finalmente impedidos de realizar. Sentirão que o que verdadeiramente são “não é bom o suficiente”, e por causa disso não há como se sentirem bem com nada. Serão lembrados muitas e muitas vezes até acreditarem nisso.
“Não sou bom o suficiente” irá minar vocês com dúvidas, suspeitas e auto-julgamentos a ponto de abandonarem o que lhes dá prazer ou o que apreciam fazer. Se isso não funcionar, espezinhará vocês com a desaprovação das pessoas, assim poderão culpar os outros pela falta de coragem em lidar com os próprios sentimentos de desmerecimento.
Ilusões dos Servidores da Luz
Algo lhes soa familiar? Muitos de vocês lutam com isso. O cansaço, o desencorajamento, os sonhos lindos que não se realizam independentemente de quanto se esforcem para isso. Alguns preferem atribuir esses revezes ao processo de ascensão, mas nem sempre é verdade. Às vezes, são apenas fantasias.
Esse tipo de ilusão permite que continuem se sabotando com sentimentos de desvalorização, sem trazê-los à luz da consciência. A ilusão faz com que continuem fingindo que a ascensão se trata de sacrificar aquilo que amam para conseguir crescer em consciência. O que na verdade estão fazendo é sacrificar sua consciência sem crescimento algum.
Muitos de vocês querem servir. Gostam dessa idéia e sentem-se bem com isso, mas e se o mundo gostar de vocês apenas enquanto estiverem servindo. Espere um pouco! De quem é esse discurso? É você ou o seu “Não sou bom o suficiente” falando por você?
“Não sou bom o suficiente” fica feliz em inspirá-los aos ideais dos Servidores da Luz e permite que se envolvam com esse tipo de atividade. Porém, até o ponto de sentirem-se ameaçados pela felicidade e prazer crescentes. Aí serão lembrados do “Não sou bom o suficiente”, e por causa disso, acham que é impossível sentirem-se bem sobre o que e como são.
Sentirão como se ninguém sentisse apreço por vocês ou ao que vocês têm a oferecer. Que nenhum empregador sabe valorizar seu trabalho, ou que seus pais, ou esposa gostam de vocês da forma como mereciam.
Talvez pensem que o mundo não esteja preparado para alguém tão sensível, consciente e generoso como vocês. Dito isso, concluem que é melhor parar de fazer o que gostam e se rendem mais uma vez pelo “Não sou bom o suficiente”.
Acreditam que não merecem alcançar a felicidade ou que coisas boas lhes aconteçam, e é exatamente o que acabam criando a si próprios ao não pôr um ponto final nessa história
O que fazer então?
Sentar num canto e esperar as coisas desabarem? Não, meus queridos, é tempo de verem o jogo que estão fazendo com vocês mesmos.
Como transformar isso?
Conscientizem-se de que são bons o suficiente para viver uma vida de amor, plenamente conectada com a Divindade. Vocês são mais que suficientes. São a Divindade. Deus habita em vocês na forma do Eu interior, e por causa Dele, podem invocar essa capacidade a qualquer tempo e lugar – e toda vez que ouvirem a voz da dúvida de que “Não sou bom o suficiente”.
Quando escolherem conscientemente essa perspectiva superior de Ser, tomam a posição de um Observador neutro. Podem observar a parte de vocês que está confusa e oferecê-la amor. Sentirão compaixão pelo sofrimento, mas não permitirão que isso continue arrasando suas vidas. Lembrem-se amavelmente de Quem Realmente São – Filhos de Deus e, portanto, Deus. Serão novamente bem vindos a casa, à família integrada das qualidades divinas de Deus que portam como individualidades que são.
A maior dádiva da bondade e da reintegração é poder dar ao “Não sou bom o suficiente” um redirecionamento. Digam a ele que são parte do todo, plenamente amados do jeito que São – e que ele também é bem-vindo a este lugar de plenitude. Lembrem-no que estão no controle do amor e quem podem prover todo o amor de que necessita.
Para seu próprio bem, peçam a ele para estar vigilante de uma forma diferente; para ficar atento às oportunidades que lhes propiciem bem estar, ao que gostam de fazer e ao que se sintam bem fazendo.
Direcionem esse mecanismo de defesa para a generosidade em lugar da sabotagem. Levem-no para a verdade da sua conexão com Deus, e saibam que estarão sustentados nisso. Assim feito, tenham a certeza de que suas vidas serão abençoadas de muitas formas.
Eu Sou Saint Germain.
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Por Alexandra Mahlimay e Dan Bennack
Cluj-Napoca, Romênia
17.11.2008
www.joyandclarity.com
Tradução: Valeria N Thomaz
E-mail: vnthomaz@yahoo.com.br
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