segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A BIOLOGIA DA CRENÇA: NÃO SOMOS VITIMAS DE NOSSOS GENES

A Biologia da Crença: Não somos Vítimas De Nossos Genes
"Somos Vítimas De Nossas Crenças"



O microbiologista Dr. Bruce Lipton discute abaixo a atual crise evolucionária e sua pesquisa inédita sobre a interface mente/matéria com a Dr. Laurie Nadel, anfitriã do programa Sixth Sense (Sexto Sentido) disponível em www.webtalkradio.net. O artigo abaixo é uma parte dessa entrevista.

Pergunta: Você faz referência a uma crise na evolução. O que é isso?

Resposta: Encontramo-nos hoje no meio de um grande salto evolucionário. O que torna ele especialmente interessante é que nós não o vemos. O que vemos são muitas crises pequenas afetando o mundo. Mas muitos de nós deixam de reconhecer que essas crises predizem uma mudança eminente que irá ter um grande impacto na civilização humana. Como um biologista molecular, eu percebe padrões recorrentes nessas crises que apontam para uma crise coletiva na evolução. Para evoluir biologicamente como uma espécie que é capaz de sobreviver os muitos perigos à frente, nossos genes também precisam evoluir.

P: Como isto nos afeta como indivíduos?

R: O modelo reducionista da ciência do Século 19 afirma que o mundo é feito de matéria física. Portanto, tudo que existe pode ser reduzido a componentes menores de matéria. Porém, novas descobertas científicas na física e na biologia refuta esta premissa. Na verdade, nossas crenças e nossos pensamentos afetam a matéria física.

P: Isto significa que nossos pensamentos e crenças afetam nossos genes?

R: A nova biologia provê evidência que cada um de nós é uma comunidade de cerca de 50 trilhões de células ligadas para se comunicar entre si através de sinais eletromagnéticos. Esses sinais vêem do meio ambiente, tanto interno como externo. Nosso meio ambiente interno inclui o código do DNA (ADN) para a consciência e compaixão - nossos genes espirituais. Quando desenvolvemos idéias e ações que dão expressão a esses genes, não apenas nós começamos a crescer como indivíduos. Nós também adquirimos uma oportunidade única de contribuir para nossa evolução coletiva como uma espécie.

P: Qual é o primeiro passo?

R: A compreensão de como seus pensamentos e ações influenciam seus genes te provê com uma oportunidade única de encontrar a verdadeira felicidade como um indivíduo, enquanto você simultaneamente ajuda a evolução da nossa espécie. Para fazer isso, você precisa desfazer-se das antigas hipóteses sobre mente e matéria.

P: Não são os genes algo sobre os quais nós não temos controle?

R: Aproximadamente nos últimos 20 anos, os cientistas têm começado a descobrir como a percepção da informação do meio ambiente é traduzida na biologia que controla nosso comportamento biológico. Essa percepção serve como uma interface entre o meio ambiente e a biologia. Os cientistas chamam esse campo de pesquisa de "epigenética".

O trabalho importante que surge da epigenética é a compreensão de como essas percepções interfaceia realmente com a ciência. Então, de uma perspectiva prática, nós podemos explorar como nós adquirimos essas percepções e como nós podemos mudá-las para criar uma verdadeira felicidade para nós e para os outros.

Se nossas percepções forem precisas, então nossa biologia deveria estar em harmonia com o mundo. Mas em casos que poderíamos chamar de precepções erradas sobre a vida, essas percepções erradas irão desprogramar os genes, levando às doenças básicas e a outras dificuldades.

Por outro lado, quando nossas percepções da vida mudam, também muda nossa expressão genética. Com a nossa consciência, nós podemos criar qualquer coisa, de saúde sublime até doenças. Nós não somos mais vítimas de forças fora de nós mesmos. Também nós não culpamos as forças externas pelas características e atitudes que nós mesmos podemos mudar. Quando nosso pensamento e comportamento evolui para enfrentar os desafios de acatar a responsabilidade por aquilo que acontece dentro de nossas cabeças, nós podemos ganhar uma visão mais profunda das características espirituais que foram impressas em nosso código genético.


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2 comentários:

M. Ribeiro de Lucas disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
M. Ribeiro de Lucas disse...

Achei realmente muito interessante algumas de suas postagens. E como abri um blog recentemente, onde escrevo alguns textos, seria muito grato caso tenha interesse e disponibilidade em conferir algumas de minhas poucas postagens. O endereco eh: http://odiabonomeiodoredemoinho.blogspot.com/
Att