CICLONE LEVA AUSTRÁLIA A RETIRAR MORADORES DE CIDADES COSTEIRAS
“Ao entardecer, dizeis: haverá bom tempo porque o céu está rubro. E pela manhã: hoje haverá tempestade porque o céu está vermelho-escuro. Hipócritas! Sabeis, portanto, discernir os aspectos do céu e não podeis reconhecer os Sinais dos Tempos?” - Mateus (16: 2, 24)
Reuters Brasil
Ciclone leva Austrália a retirar moradores de cidades costeiras
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011 08:23 BRST
- Reportagem de Rob Taylor
CANBERRA (Reuters) - A Austrália retirou milhares de pessoas de sua costa nordeste nesta terça-feira diante da aproximação de um ciclone comparável ao furacão Katrina, que destruiu áreas dos Estados Unidos em 2005.
As autoridades esvaziaram cidades turísticas e comunidades rurais e disseram que o ciclone poderia ameaçar até mesmo regiões no interior que foram devastadas por inundações no mês passado.
Minas, ferrovias e portos de escoamento de carvão foram fechados no Estado de Queensland à medida que o ciclone Yasi se aproximava da costa. Cerca de um terço da safra de açúcar do país também está em situação de risco, segundo autoridades.
Foto: REUTERS/Agência Meteorológica do Japão
Imagem de satélite da Agência Meteorológica do Japão mostra o ciclone tropical (Espiral de nuvens no centro da foto) Yasi se aproximando da costa da Austrália, justamente a região de Quensland que foi gravemente atingida por inundações recentemente. A Austrália retirou milhares de pessoas de sua costa nordeste nesta terça-feira diante da aproximação de um ciclone comparável ao furacão Katrina, que destruiu áreas dos Estados Unidos em 2005. 01/02/2011.
"Esta tempestade é enorme e uma ameaça à vida", disse a primeira-ministra de Queensland, Anna Bligh, alertando que o ciclone estava ganhando força e velocidade em sua trajetória no mar. A previsão é que ventos com força destruidora atinjam a região na quinta-feira de manhã.
O ciclone Yasi deve provocar ventos de até 280 quilômetros por hora quando atingir a costa nordeste do Estado de Queensland, que tem clima tropical, e equiparar-se à força do furacão Katrina.
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