segunda-feira, 18 de maio de 2009

O LIVRO ( sem nome ) - SEGUNDA PARTE/CONTINUAÇÃO 05

O LIVRO ( sem nome )

- SEGUNDA PARTE

/ CONTINUAÇÃO 05



- E o Junior, não tem nada para contar dele a este respeito?



- Tenho sim, e vou te contar. O Junior foi quem em primeiro me despertou a curiosidade em querer saber sobre extra terrestres.



- O Junior? Minha santa, isto é que é surpresa!



- Sim Lúcia, por mais incrível que possa parecer foi ele. Tinha em torno de 5 anos, se a memória não me falha. Perto de nossa casa havia um “campinho”. Um terreno desocupado, mas murado. E as crianças gostavam de ir lá brincar.



- E você permitia? Isso de brincar em terreno baldio...



- Ah Lúcia, não havia perigo. Antes me cientifiquei. E não iam sozinhos. As babás os acompanhavam. E lá iam eles, todos felizes, junto com outras crianças que moravam na mesma rua que a nossa. Depois, quando saíam eu ficava olhando eles irem e pensando no tempo em que eu também ia para o “campinho” brincar.



- Com teu Mário!



- Sim, com meu Mário. E ficava torcendo para que eles tivessem as mesmas alegrias que eu tivera.



- Entendo. Conta então a tal experiência com os extras.



- Foi assim... As crianças foram brincar no campinho. Lá tinha grandes pedras. Contou a babá que a certa altura desceu “uma nave espacial” e eles se esconderam junto com as outras crianças atrás das pedras, com medo.



- Então as babás também viram a nave?



- Sim, confirmaram terem visto. Elas também se esconderam atrás das pedras. Estavam assustadas e não tomaram os devidos cuidados com Junior. Apenas quando viram ele sair de trás da pedra e ir ao encontro da nave é que o chamaram aos gritos, mas não foram atendidas e nem tiveram coragem de ir buscá-lo.



- E o Junior entrou na nave?



- Não. Elas contaram que ele parou bem próximo da mesma e ficou conversando com alguém.



- Conversando? Elas viram os extras?



- Não. Elas apenas sabiam que tinha alguém pois o Junior falava com este alguém. Nem mesmo elas ouviram o que se falava.



- E depois, o que aconteceu?



- Depois o Junior voltou para junto delas e a nave foi embora. Voltaram todos para casa contanto esta história.



- E o Junior, o que dizia? O que ele te contou? O que eles conversaram? Como eram os extras?



- Quantas perguntas não é menina? Foram quase as mesmas que fiz. E como você fiquei sem respostas.



- Como assim? O Junior não contou nada?



- Não querida. Ele estava muito vermelho. Extremamente vermelho. Os olhinhos azuis dele pareciam saltar da órbita. Medi a temperatura e estava com muita febre...ou muito quente, sei lá. O que sei é que o meti debaixo do chuveiro para esfriar tanto a pele quanto o emocional. E ele estava tão “diferente” que proibi falarem sobre o assunto.



- Ah mimosa, mas que grande oportunidade você perdeu de sabermos mais sobre os extras. As noticias vindas de uma criança tão pequena seriam maravilhosas pois não haveria a interferência do ego.



- Verdade Lúcia. Mas veja, nem eu mesma estava acreditando nesse história.



- Não? Achou que era tudo invenção?



- Nem sei o que achei. Mas tive a comprovação no dia seguinte, quando saiu em todos os jornais esta aparição de nave. E com fotos. O Junior mostrou a foto e disse: o avião do homem. Não perguntei mais nada e mudei de assunto. Acho que fiquei tão assustada por se tratar de meu filho que não quis saber mais nada sobre o que eu não entendia.

Essa foi a primeira vez que me assustei e perdi uma grande oportunidade de aprender. Ouve outra...



- Com o Junior?



- Não. Com o Cezar, meu filho caçula. Já te conto.



- Está bem. Tem mais alguma coisa que possa me contar sobre o Junior?



- Não, a não ser que ele é a alma mais velha da nossa família. As atitudes de vida dele são todas elas corretas e lineares. O Junior não precisa fazer mais do que faz com seu exemplo de vida. E é por isso que é tão respeitado, inclusive por mim que permito que seja ele a me ensinar o que é ser realmente humilde. Estou aprendendo ainda, mas estou crescendo graças aos ensinamentos dele.



- Agora fala do Cezar mimosa. O que tem para dizer dele?



- Ah querida, falar dele merece uma pausa para um chimarrão. Vamos nos dar este tempo?

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