sexta-feira, 23 de setembro de 2011

IRMÃO K - 20 DE AGOSTO DE 2011‏

IRMÃO K - 20 DE AGOSTO DE 2011‏



Mensagem publicada em 22 de agosto, pelo site AUTRES DIMENSIONS.

Eu sou IRMÃO K.
Irmãos e Irmãs, que o Amor e a Paz estejam em vocês.

Antes que eu comece a exprimir o que tenho a dar-lhes esta noite, vibremos alguns minutos de comunhão, juntos.

Eu me exprimirei, após, sobre o que eu chamei a resistência à Luz Vibral, que corresponde aos mecanismos que podem desenrolar-se, atualmente, tanto em sua consciência como no conjunto de consciências da humanidade.

Então, vivamos, inicialmente, nossa comunhão.

... Efusão Vibratória...

Irmãos e Irmãs, desde alguns meses desse tempo terrestre, eu interajo com vocês e emito-lhes, ao mesmo tempo, certo número de elementos concernentes à Consciência, sua natureza, sua manifestação, seus diferentes estados.
E, além mesmo dessa Consciência, os elementos que tendem a dar conta das transformações desta, que lhes permitem passar e viver, de algum modo, uma Transmutação essencial.

Até o presente, o conjunto de Anciões, de Estrelas falou-lhes de um elemento fundamental, chamado a escolha, a Liberdade, a Graça.
A própria orientação da consciência entre duas vertentes que, até o presente, podiam - e isso era desejável - justapor-se e permitir à própria consciência experimentar, de algum modo, campos de consciência dela mesma, diferentes.

Algumas experiências puderam ser efetuadas entre vocês ou através de processos de alinhamento que vocês efetuavam em conjunto, ou em seu caminho pessoal de vida, ou na ocasião de uma prática, qualquer que fosse.
O conjunto do que se manifestou a vocês permitiu, a muitos de vocês, experimentar, com mais ou menos clareza, mais ou menos importância, esses estados múltiplos do Ser ou esses estados múltiplos da Consciência.
E, ao longo desses anos, foi feita referência à escolha, de condutas e de coisas a efetuar, que lhes permitiam ir para o que vocês podiam e deviam ir, em função de vocês mesmos.

As circunstâncias da humanidade, hoje, são aquelas que vocês se preparam a viver e às quais já me referi em minha última intervenção entre vocês.

Esse momento, chamado o Choque da Humanidade, desdobra-se, para cada um de vocês, em função de sua vida, em ritmos que lhes são próprios.
Mas esse ritmo vai sintonizar-se, dentro de muito pouco tempo, ao ritmo coletivo, eu diria.
Naquele momento, ninguém sobre esta Terra, nenhum Irmão, nenhuma Irmã poderá ignorar, mesmo se recusa, um processo novo, totalmente inédito, totalmente Desconhecido, totalmente diferente do que a consciência pode explorar de comum, que virá, de algum modo, modificar a própria percepção da consciência, tanto a título individual como a título coletivo.

É durante esse período específico que vai aparecer, tanto a título individual como a título coletivo e, sobretudo, a título coletivo, o mecanismo de resistência à Luz Vibral.

O ser humano, em sua estrutura atual, confinada e confinante, vive num âmbito específico.
Esse âmbito específico é particularmente limitado no que eu chamaria o campo de consciência, o campo de percepção da consciência, o campo de experimentação da consciência no qual, o que é característico é chamada a fragmentação, o distanciamento.

A consciência que é aquela de um humano encarnado atualmente é uma consciência que se vive como separada do conjunto das outras consciências.
Mesmo nos processos e nas experiências efetuadas e vividas por muitos (que dão uma vivência específica, diferente, da consciência), é raro que a desfragmentação seja total e permita à consciência imergir-se no Tudo, no conjunto de consciências existentes.

A resistência à Luz Vibral, a resistência ao que vem é inscrita, pela própria natureza da consciência finita, nas estruturas finitas do ser humano, que não se comunicam no interior de outra coisa que não o que é permitido.
O que é permitido corresponde a uma gama de frequências (qualquer que seja o modo pelo qual se queira nomeá-las) que se exprime através de crenças, através de emoções, através de adesões, através de relações e de comunicações.
Essas comunicações fazem-se numa banda de frequências que é privada, eu diria, do que é, certamente, Desconhecido e do que é, o que eu diria, aliás, a norma nos Mundos da Unidade.

A consciência limitada, fragmentada, exprime-se através de um princípio essencial fazendo com que, absolutamente, todas as gamas de experiências possíveis fossem, unicamente, referenciadas a essa noção de Bem e de Mal, mesmo se o ser humano nem sempre tenha consciência disso.

Certo número de regras, certo número de leis são oriundos, aliás, dessa ação do Bem e do Mal permanente, desse princípio de oposição, de Dualidade entre Ahriman e Lúcifer, no plano arquetípico, e que se traduz, portanto, pelo conjunto da vivência da consciência chamada personalidade, que eu chamo consciência dissociada, separada, dividida.
Quaisquer que sejam as denominações com que se queira fantasiá-la, elas correspondem, sempre, a uma expressão limitada do que é a Vida e do que é a Consciência, em Verdade, quando ela não é cortada, separada do que quer que seja.

Nesse confinamento, o ser humano, de uma maneira geral, o conjunto de Irmãos e de Irmãs habituou-se, de alguma forma, a viver segundo essas normas e segundo essas regras.
E, como nós o dissemos, as normas e as regras desse mundo não são as normas e as regras que existem, e que são comuns, eu diria, no Espírito, nos Mundos da Unidade.
Esquematizando, eu diria mesmo que o Espírito opõe-se, inteiramente, à carne.

As Leis do Espírito e da Consciência Una estão em constante e flagrante oposição e contradição com a consciência fragmentada.
É claro, existiu, desde anos, para alguns seres humanos, e de todos os tempos, a capacidade de sair, de uma maneira ou de outra, dessa consciência ilusória, fragmentária, projetada.
A descrição, então, como foi dito, vai tomar, é claro, a coloração da época, a coloração da cultura do ser humano que vive essa saída da projeção, portanto, a entrada no Si.
Mas, globalmente, reencontra-se, sempre, nas terminologias e fraseologias profundamente diferentes, a mesma Essência, eu diria, a mesma quintessência de vivência, que é chamada a não separação, a não separatividade (em termos mais simples, Unidade ou, se preferem, a Luz Vibral).

A Luz Vibral, a Unidade não é desse mundo, é claro, uma vez que a Unidade foi excluída, pelo próprio princípio de falsificação, da vida desse mundo.
E esse mundo evolui (se é que se possa falar de evolução, porque essa evolução existe em quadros definidos e não do ilimitado e do infinito), numa evolução aparente da alma, fazendo com que a pessoa (essa consciência fragmentada, que evolui, ela mesma, nesse quadro) tenha a impressão de progredir para uma forma de liberação.

Retenham que a consciência fragmentada tem sempre por vocação continuar, de algum modo perpetuar (ignorando mesmo os limites da encarnação, de alguma forma) essa própria fragmentação, mas, simplesmente, ali pondo a Luz, nessa fragmentação, pondo o novo no antigo.
Aquele que vive o acesso à Unidade, inteiramente, compreende, muito rapidamente, e vive, muito rapidamente, que ele não pode fazer o novo com o antigo.
Existe, portanto, o que eu chamaria um quadro que despedaça, quer esse quadro esteja situado ao nível das crenças, ao nível das emoções da própria pessoa, de suas relações, de suas comunicações.
O quadro, efetivamente, despedaça-se, permitindo, portanto, descobrir o aspecto ilimitado da Consciência.

É claro, existe, na própria consciência fragmentada (devido ao hábito, devido à aplicação de regras que são subscritas assim que a consciência ali esteja presente e vão manifestar-se, de algum modo), limites e freios que visam, como eu disse, perpetuar essa consciência fragmentada, para além do nascimento e da morte, permitindo, então, à alma descobrir-se, de alguma forma, imortal; descobrir o jogo da reencarnação que é, ele também, inscrito na fragmentação desse mundo, mas, absolutamente não, no quadro infinito e ilimitado das Leis do Espírito, nas quais, de fato, a única Lei é a Graça.

O princípio de retribuição, chamado Carma, ação/reação introduz um princípio de melhoria.
Ora, como (e isso também eu disse) o que é perfeito e inteiro, por Essência, tem necessidade de qualquer melhoria, de qualquer progresso, dado que já inteiro e já perfeito, por Essência e por natureza e desde o infinito da Criação?
Eis o primeiro paradoxo.

Mas, é claro, a alma, submissa às leis da Atração , vai contribuir, ela mesma, para seu confinamento na negação do Espírito ou, em todo caso, das Leis do Espírito, que não se importam com as leis do confinamento e os quadros definidos pelo próprio confinamento, pela própria alma e pela própria personalidade.

O processo que vem, vocês compreenderam, concerne e vai concernir, doravante, à totalidade de seus Irmãos e de suas Irmãs e, pode-se dizê-lo, à totalidade da humanidade, mesmo a grande maioria daqueles que, até o presente, podiam encontrar-se na recusa, na negação ou na rejeição desse princípio de confinamento.
E essa era a verdade deles, até o presente.

Vem um momento, e esse momento é iminente, em que a verdade de cada um vai encontrar-se confrontada a uma Verdade, eu diria, de total outra natureza, que não pertence à sua verdade individual, e, eu diria mesmo, que não se importa com sua verdade individual ou com a verdade desse mundo confinado ou com quadros desse mundo confinado e que vem, de alguma forma, despedaçar esse próprio quadro definido do confinamento.

Como outros Anciões falaram, progressivamente, os véus do isolamento, ao nível coletivo, foram, pouco a pouco, desagregados, dissolvidos.
Dois dos véus desse Sistema Solar já foram, efetivamente, desagregados: a chamada heliosfera, o envelope o mais distante, e a magnetosfera, o próprio envelope da Terra.
Resta uma terceira camada isolante que, esta, ainda não foi alterada e dissolvida, inteiramente, e que é a chamada ionosfera.

A ionosfera é (sem entrar nos detalhes, porque esse não é meu propósito) uma camada isolante feita de elétrons.
E é nesses elétrons que residem ainda – não, eu diria, princípios emocionais, não princípios de crenças pessoais, mas, bem mais – os elementos do quadro o mais íntimo dessa matriz alterada, induzida pelo que outros Anciões chamaram o Sistema de Controle do Mental Humano, que vive, de algum modo, seus últimos dias, se se pode dizê-lo.

Essa ionosfera é totalmente à imagem do que cerca, ainda, o coração do ser humano e que foi rasgado, de algum modo, pelo Senhor METATRON, quando da abertura da Porta Posterior do Coração, que se traduziu pela primeira ruptura da ionosfera terrestre, há muito pouco de seu tempo terrestre (uma ou duas semanas), que corresponde à primeira comunhão do Sol com a Terra, a um nível profundamente diferente do que havia sido estabelecido por sua liberdade comum, no fim de seu ano precedente.

O nível de comunhão entre o Sol e a Terra vai, em breve, atingir uma forma que ninguém mais poderá ignorar sobre esta Terra.
Alguns médiuns, alguns Despertos já viram (desde quase um ano, para alguns) o Sol tornar-se branco ou dobrar-se numa forma luminosa azul, correspondente ao novo Sol da nova Dimensão.

Esse processo é, também, visível ao cair da noite, como a densificação da Luz Adamantina que vem, realmente, abrir, agora, a última camada isolante do céu, chamada a ionosfera, que é, também, a última camada isolante de seu Coração, chamada, na fisiologia humana, o pericárdio, ou seja, o que cerca, fecha e encerra o coração.
O pericárdio é um envelope isolante, assim como o fígado e o baço são órgãos que vêm reprimir, de alguma forma, a expansão de sua Consciência Unitária, para cada ser humano.

No momento em que a Porta Posterior do Coração (a Porta chamada Ki-Ris-Ti) abre-se, no momento da passagem da Porta (da terceira passagem da Ressurreição), realiza-se a ruptura do pericárdio, permitindo ao Coração, aí também, ser liberado e, portanto, para a consciência humana estabelecer-se, se tal é sua Vibração, na Luz Unitária.

É claro, para cada, alma a Liberdade é total (de nosso ponto de vista e do ponto de vista da Unidade), para poder dissolver-se no Espírito ou manter-se tal como ela é, a fim de perpetuar a experiência chamada encarnação carbonada, mas integrando o parâmetro (que era ignorado até o presente) de conexão à FONTE.

O ser humano vive, desde a intervenção de METATRON, um processo específico que é ligado à dissolução de uma das matrizes confinantes mais aprisionadoras da história da humanidade, que era chamado o dinheiro, a moeda, as finanças.
O fim desse sistema traduz o fim do confinamento do Coração, no plano físico, no plano humano, no plano da consciência e no plano da própria sociedade.

Apenas a partir do momento em que esse equilíbrio – que é, de fato, um desequilíbrio permanente que permite crescer a riqueza de uns, em detrimento dos outros, riqueza toda material e que tem por vocação manter, também, um empobrecimento do Espírito e, portanto, um confinamento, cada vez maior – como vocês sabem, vê seu fim irremediável chegar, a partir daquele momento e de maneira igualmente sincrônica (porque tudo é ligado) é que o envelope do Coração poderá rasgar-se, totalmente, assim como o envelope ionosférico da Terra poderá rasgar-se, inteiramente, dando-lhes a ver o que, para muitos ainda, era totalmente invisível.

Eu não falo, unicamente, da Visão Etérea; eu não falo, unicamente, da percepção do Sol azul; eu não falo, simplesmente, da luminescência e do brilho dos corpos celestes, mas, efetivamente, do aparecimento de novos corpos celestes, totalmente desconhecidos em seus efeitos, ao nível da humanidade.
E tudo isso se desenrola e se desenrolará no lapso de tempo que é atribuído, de maneira totalmente sincrônica.

É claro, é nesse processo que as resistências daqueles que não conhecem a Luz serão mais manifestadas, mais violentas e mais opostas à nova Consciência que, eu os lembro, não é ainda o Retorno (que eu qualificaria de total e final) da Luz Branca.

Durante esse período é em vocês, como no conjunto da humanidade, que vai revelar-se e realizar-se o processo, finalmente quase conjunto, de Revelação, de Passagem, de choque e de resistência.
Tudo isso ao mesmo tempo.

Isso vai levá-los a viver, como em superposição ou superexposição, a consciência fragmentada, que se despedaça, e a Consciência infinita, que é sua nova Morada – ao menos nós o esperamos – para muitos de vocês.
É nesse processo que se produzirá (ao seu ritmo e por uma duração e intensidade que lhes são próprias), ao mesmo tempo, o processo da noite escura da alma, que deve ser, também, vivida ao nível coletivo, pelo que é chamado o processo de estase e pelo processo que verá a dissolução final da camada ionosférica isolante e a emergência da nova Consciência, inteiramente, em seu novo espaço de vida, de manifestação, de Alegria.

As resistências são ligadas mesmo à dificuldade de cada ser humano (quaisquer que sejam suas experiências, quaisquer que sejam suas adesões, qualquer que seja sua vivência), à própria estrutura desse corpo carbonado, confinado desde tão longo tempo, privado de sua conexão à FONTE, e que vai resistir, de algum modo, à sua própria aniquilação.
Isso foi chamado a Crucificação e a Ressurreição, que será, vocês compreenderam, quase concomitante, uma vez que o trabalho da Merkabah Interdimensional Coletiva, o trabalho que muitos de vocês realizaram sobre esta Terra permitiu reduzir (como foi-lhes anunciado e amplamente confirmado, como vocês o verão, por si mesmos, em sua Consciência), de alguma forma, o tempo humano que se escoa entre a Crucificação e a Ressurreição.
Tanto mais que a consciência individual pôde, para alguns de vocês (e cada vez mais numerosos, agora), viver a experiência da Unidade, mesmo nesse corpo, sem, contudo, juntar-se ao Corpo de Existência no Sol, dando-lhes, de algum modo, uma percepção dele.
Mas dar uma percepção não é um encorajamento, não é uma recompensa, mas é (de alguma forma e, sobretudo) a oportunidade de perfurar o último envelope isolante em vocês, rasgar esse pericárdio e permitir-lhes instalar-se mais facilmente em seu Coração.

E, quando eu digo seu Coração, não é unicamente o lugar colocado no meio de seu peito, mas é, também, instalar-se na vivência real e consciente de que o conjunto da Criação encontra-se em vocês; perceber, finalmente, que toda projeção da consciência (em um ser amado, em uma Lua, em um Sol) tem a mesma veracidade Vibratória em vocês.
Apenas o olhar da consciência, voltado para um exterior e para essa noção de fragmentação, é que manteve o jogo da Ilusão.

A resistência extrai seu próprio princípio de existência pelo fato de que a consciência confinada, fragmentada, vive apenas por um processo de resistência, de Atração e de ressonância, que se exprime na lei de Dualidade, na qual tudo é avaliado, pesado, sopesado e mesmo julgado no princípio de Bem e de Mal.
De fato, na consciência, há o que faz o bem, há o que lhes faz bem e, depois, há o que faz mal, e há o que lhes faz mal.
E há, também, eventualmente, o mal que se pode fazer.

Na Consciência Unitária e nos Mundos Unificados, nada de tudo isso pode subsistir.
Todo princípio de resistência é abolido.
Todo princípio de fragmentação é abolido.
Todo princípio de finito é abolido.
São, portanto, mecanismos profundamente opostos que estão em obra e totalmente inéditos para a consciência confinada.

A resistência é, portanto, um dos componentes da consciência fragmentada.
Esse princípio de resistência é ligado, vocês compreenderam, às forças de gravitação.
Virá um momento em que, aí também, essas forças chamadas de gravitação deverão deixar o lugar para a Lei de Atração, na qual não pode existir mais o mínimo impulso gravitacional.
Esse processo dará conta, aí também, de processos que serão vividos tanto na consciência individual humana como na consciência humana coletiva.

A lei de resistência à Luz Vibral, que verá sua plena manifestação e sua plena expressão ao nível coletivo, deve ser, efetivamente, vista, por vocês, como algo que está além do simples princípio de oposição.
A modificação desses equilíbrios, ainda que sejam desequilíbrios, vai, num primeiro tempo, induzir um desequilíbrio ainda maior de cada humano não Desperto, não interessado (em todos os planos) nesse acesso à Unidade, porque não suspeita mesmo de sua existência e que aderiu, por exemplo, ao princípio de um salvador exterior ou de um mestre exterior ou de um extraterrestre que vem salvá-los do que quer que seja.

Tudo isso, vocês compreenderam, existem apenas em quimeras, apenas em projeções, mesmo se nossos Irmãos do espaço, extraterrestres, estiverem, efetivamente, aí, assim como nós estamos, definitivamente aí.
Mas lembrem-se de que nós estamos, antes de tudo, no Interior de vocês e de que, mesmo que vocês nos vejam no exterior (mesmo sob a forma de um Arcanjo que se aproxima dessa Dimensão), vocês não poderão juntar-se a nós pelo exterior, mas, unicamente, pelo Interior.

Assim, portanto, o que será visto no exterior será, aí também, apenas uma projeção do que acontecerá no Interior de vocês mesmos.
E o que lhes é dado a ver, o que lhes é dado a projetar é, muito exatamente, eu diria, a partitura que vocês devem tocar, manifestar, criar.

Como lhes foi dito, o instante que vocês vivem, as circunstâncias em que vocês vivem (de saúde, de doença, de idade, de precariedade ou de opulência) são, muito exatamente, as circunstâncias que vão permitir-lhes tocar, a título individual, o melhor possível, ao mesmo tempo, a resistência e – nós o esperamos – o Abandono à Luz.

Compreendam, efetivamente, que esse mecanismo de resistência é ligado à própria projeção.
Resistência ao desaparecimento do que está desaparecendo.
Resistência ao desaparecimento de tudo o que fez a lei social, mesmo desequilibrada, desse mundo.
Tudo isso não será sem consequências porque, obviamente, aqueles que não vislumbram, de momento, um acesso à Unidade ou a qualquer outra coisa que seu próprio condicionamento pessoal, vão encontrar-se, de algum modo, numa necessidade incontrolável de entrar em oposição contra o que eles vão denominar esse Mal que vai chegar.
Mas vocês sabem muito bem que o que chega não é o Mal, mas, bem ao contrário, a Luz, que vem iluminar, desvendar, rasgar tudo o que era confinado, tudo o que era ilusório, em cada um e em cada uma, como ao nível coletivo.

Disso, vocês tiveram percepções ou em sua vida ou no que vocês podem ver sobre a Terra, desde o início deste ano, em muitos países e em número cada vez mais importante de países, quanto a reações à opressão, ao confinamento.
Mas vocês sabem, vocês que viveram o Despertar dessas Coroas, que não se pode opor, porque o que se opõe reforça-se, ou seja, não se pode combater o confinamento permanecendo no confinamento.
Não se pode pretender a Liberdade opondo-se ao confinamento porque essa liberdade está inscrita no próprio confinamento.

A Liberdade de que falamos, é claro, estritamente nada tem a ver com o conhecido, estritamente nada tem a ver com uma reivindicação projetada ao exterior, de uma necessidade, seja de dinheiro, de democracia, de transparência.
Transparência que se aplicaria apenas num confinamento.
O que vem é, definitivamente, o fim do confinamento coletivo.

Então, é claro, vocês sabem, por terem escutado o que lhes disse nosso Comandante (ndr: O.M. AÏVANHOV), que tudo vai depender do ponto de vista, lagarta ou borboleta, do olhar e da Vibração.
É evidente que, quanto mais a Luz reforçar-se, mais as resistências vão reforçar-se.

Compreendam, efetivamente, que não é a Luz que se opõe ao que quer que seja, mas que é a resistência à Luz que quer, e que pensa poder opor-se à Luz.

Obviamente, tudo isso são apenas jogos de projeção, uma vez que, absolutamente, nada pode vir opor-se à Unidade, o que quer que seja e de maneira definitiva, de modo algum, nesse mundo, liberado ao nível dos três envelopes cuja Porta foi aberta, como lhes disse METATRON, o que permite, portanto, a vinda de KI-RIS-TI, ou seja, do Filho Ardente do Sol, que não é outro que vocês mesmos, em sua Dimensão de Eternidade, de Existência.
O que é dito aí não é para ser visto ou percebido, unicamente, num modo simbólico porque, é claro, concerne, muito exatamente, ao conjunto de projeções da consciência nesse mundo que vocês vão viver por si mesmos, tanto em vocês como no exterior de vocês.
A resistência.

Nós preferimos, é claro (e, sobretudo, o Arcanjo ANAEL, como Arcanjo da Relação e do Amor), falar-lhes desse princípio fundamental do Abandono à Luz.
Paradoxalmente, é vendo as resistências que estão em cada um que vocês poderão encontrar, mais facilmente, o Abandono, aqueles que ainda não o encontraram.
Quando a humanidade, em sua individualidade e em sua coletividade, aperceber-se de que não se pode resistir ou, então, de maneira extremamente ilusória, que não se pode opor à Luz, que não se pode opor-se a essa inevitabilidade, a essa inexorabilidade de um processo concreto e real, bem, é precisamente nesses momentos que o ser humano pode Abandonar-se.

A passagem da resistência ao Abandono, tanto coletivo como individual, passa pelo que foi chamado, por alguns e algumas, a noite escura da alma, processo extremamente preciso que concerne tanto ao indivíduo como ao coletivo.
O individual, que se pode viver de maneira, em certa medida, antecipada ou coletiva, que a prefigura, antecipa-a e permite-lhe tornar-se coletiva, justamente porque é vivida no Interior de alguns indivíduos.
A resistência não deve, portanto, ser vista como um princípio de oposição, ao qual seria necessário aderir, mas, bem mais, como a manifestação em si – e eu esclareço: qualquer que seja a manifestação – que vai remetê-los aos últimos medos porque, é claro, o Abandono não pode ser realizado enquanto existe, mesmo escondido e encolhido, o mínimo medo concernente à personalidade, concernente ao que quer que seja de todos os elementos projetados nessa vida.

Assim, portanto, paradoxalmente, esse período de resistências, de tensões é uma oportunidade única para viver, na resistência e na tensão, finalmente e na finalidade, essa possibilidade de Abandono final à Luz.
É durante esse período (que está aberto desde pouco mais de uma semana e que vai, como vocês sabem, até 26 de setembro deste ano) que tudo isso vai desenrolar-se, tanto em vocês, de modo visível, como já começou para aqueles que são sensíveis e que percebem além da simples aparências e das simples ilusões, ainda projetadas por esse mundo ilusório.

Assim, portanto, os mecanismos de resistência podem ilustrar-se, em cada um de vocês, seja ao nível do corpo, seja ao nível de medos que vão ressurgir, afinal de contas lógicos, afinal de contas normais para um ser humano na carne.

De sua capacidade, justamente, para observar suas resistências; de sua capacidade, aí também, para atuar, de algum modo, como o observador de suas próprias resistências; de sua capacidade para distanciar-se dessas resistências (que pertencem, de maneira inegável, à dimensão dissociada que está, ela também, em vias de desaparecimento), de maneira a desengajarem-se, em consciência, dessa resistência, vocês perceberão, cada vez mais claramente – nós o esperamos – onde se situa o Abandono à Luz e onde ele não pode, de modo algum, situar-se.

Lembrem-se de que a Luz Vibral tem várias características, mesmo nesse mundo, quando vocês a vivem.
Ela é facilidade; ela é evidência; ela é Fluidez; ela é resposta; ela é sincronia.
Se vocês estão em ressonância com a Luz Vibral, quaisquer que sejam os acessos à Unidade que vocês tenham manifestado, experimentado, instalado ou vivido, vocês constatarão, cada vez mais facilmente, qual é – se posso exprimir-me assim – o caminho que vocês seguem: o caminho da resistência ou o Caminho do Abandono.
E quanto mais vocês forem para esse Abandono, mais vocês se aperceberão da inutilidade da resistência e de sua ausência – eu diria – de substância e sua ausência de realidade, mesmo.
Mas, é claro, enquanto vocês adotam o ponto de vista da resistência, vocês vivem a resistência.

Um dos testemunhos, nós o dissemos, é a instalação da Alegria.
Pode parecer paradoxal descrever um mecanismo de Alegria para um ser humano que poderia, por exemplo, manifestar uma doença extremamente aguda.
E, no entanto, é, muito exatamente, o que acontecerá se vocês estão na Luz.
Qualquer que seja a evolução desse corpo, qualquer que seja a evolução de qualquer relação, qualquer que seja a evolução de qualquer interação, qualquer que seja a evolução de todas as crenças que possam permanecer ou de qualquer das atividades mentais que possam ainda existir, bem, vocês as verão desaparecer, com a mesma Alegria, a mesma facilidade, se vocês estão, é claro, do lado da facilidade.

Então, é claro, enquanto vocês estão na resistência, vão colocar-se as questões habituais do humano:
Quem vai ocupar-se disso?
Quem vai ocupar-se daquilo?
Quem vai ganhar minha vida?
Quem vai ocupar-se de meu cônjuge, de meu trabalho, de meu automóvel, de meu animal?
Bem, paradoxalmente, vocês constatarão que, se vocês não resistem, vocês penetrarão cada vez mais facilmente esse Abandono, essa Alegria.
E aí se situa o fator o mais delicado: aqueles de vocês, ao redor de vocês, que não viverem esse estado vão – e isso será apenas legítimo porque eles terão apenas o olhar da resistência – tratá-los de loucos absolutos, o que vocês serão, obviamente, aos olhos deles.
Porque, para eles, a Luz é loucura (Vibral, e não a luz projetada, Luciferiana, de qualquer visão ou de qualquer subordinação, eu diria, a esse mundo).

Assim, portanto, vocês vão, verdadeiramente, viver – se já não o fizeram – a deslocação dos últimos medos, das últimas crenças, dos últimos confinamentos, tanto em vocês como no exterior de vocês.

Do modo pelo qual vocês viverem isso, no Abandono ou na resistência, vocês constatarão que poderão manter, real e concretamente, uma Alegria total (e eu diria mesmo, cada vez maior, cada vez mais incontrolável), o que quer que advenha a esse corpo, a essa pessoa que vocês creem ser, a esse enredamento social, afetivo, profissional, de amizade, de descendência ou de ascendência.
Vocês vão constatar, cada vez mais, que será ou um ou o outro.
E que o princípio de superposição, de sobreimpressão que prevalecia até o presente vai tender a desaparecer, o que quer dizer que vocês não poderão mais ser essa pessoa e essa Unidade.
Vocês não poderão mais ser a resistência, o sofrimento e ser a Alegria, ao mesmo tempo.
É como se essa desfragmentação, esse acesso ao infinito, que põe fim ao finito, fizesse afastar-se de vocês tudo o que era a pessoa e o pessoal.
Vocês não podem, de fato, percorrer os Mundos do impessoal e a Dissolução estando, ainda, na pessoa.

O mecanismo de sobreimpressão, de sobreposição, de superposição vai, portanto, aparecer-lhes cada vez mais contraditório, cada vez mais oposto.
E eu diria mesmo, de um antagonismo total.

Esse antagonismo total atuará, igualmente, em cada Irmão e em cada Irmã, e, sobretudo, entre aqueles de seus Irmãos e Irmãs que terão tomado o partido da Liberdade e aqueles que, ao contrário, terão tomado o partido do confinamento.

E isso é, muito exatamente, o que acontece em vocês e, muito exatamente, o que se produz sobre esta Terra e que já começou, mas que não poderá mais ser mascarado ou camuflado pelo que o humano chama de tragédias.
A Consciência, dito em outros termos, vai encontrar-se na dianteira da cena.
Não mais os jogos de projeção, mas a própria consciência.
E a consciência vai fazer-se, a título coletivo, a questão:
Que sou?
Eu sou o que eu criei?
Eu sou o que possuo?
Eu sou aquilo pelo que sou possuído?
Eu sou essa pessoa, com essa bagagem?
Eu sou, como diria um Arcanjo, essa densidade?
Ou eu sou, muito exatamente, o oposto, o que começo a viver com mais ou menos clareza e lucidez?
Ou seja, essa leveza, essa Luz e essa Vibração, essa Presença, que não é mais a pessoa?

Tudo isso faz parte do Choque da Humanidade, da noite escura da alma e da Revelação, individual e coletiva, que está, agora, em sua fase final, e não mais em seus preparativos.

Compreendam, efetivamente, portanto, que em quaisquer que sejam as resistências que vão aparecer, tanto em vocês como nas interações de seus círculos próximos ou, simplesmente, planetárias, situa-se a oportunidade, a maior, paradoxalmente, de Abandonar-se mais que ao si, mais que à pessoa, mais que a outra coisa, justamente, que ao jogo desse mundo.

Cabe a vocês ver, cabe a vocês viver, cabe a vocês escolher, pela Vibração.
E isso vai aparecer-lhes, como eu disse, cada vez mais claramente, mesmo ao nível do que são chamadas as emoções e o mental.

Cabe a vocês decidir.

Aí está o que os Anciões pediram-me para transmitir-lhes.

Irmãos e Irmãs, em comunhão, eu me proponho a permanecer em vocês, nesse espaço de alinhamento que vamos iniciar juntos.

... Efusão Vibratória...
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