quarta-feira, 27 de julho de 2011

ECOS DE DAVHANA- TRÊS QUESTÕES FUNDAMENTAIS

ECOS DE DAVHANA

- TRÊS QUESTÕES FUNDAMENTAIS




Se refletirmos no real pretexto de estarmos encarnados, vamos chegar a conclusão de que certos valores hoje por nós cultuados têm bases bem fragilizadas, pois não elucidam sua real origem. A maioria dos seres humanos, têm apenas uma espécie de convicção, de que vida é uma mera casualidade, nada mais.



Pessoas, lugares, eventos fazem parte de nosso cotidiano, sem que nos atentemos ao seu verdadeiro motivo. O acaso foi a muleta que achamos para nos apoiar como desculpa, para abafar o que sempre nos indicou o nosso interior, pois tornou-se mais fácil e conveniente encarar a vida superficialmente como apenas um aglomerado de coincidências.

Assim tem sido a vida, ou melhor, temos sido levados por ela, presumindo não termos responsabilidade sobre nossos atos, vamos brincando de cabra-cega, passando uma vida inteira desperdiçando oportunidades de absorver os conhecimentos concernentes as experiências que nos foram legadas, abandonando o plano tão bem delineado por nós mesmos antes de reencarnarmos.

Na verdade, o ser humano vive escondendo-se de sua real identidade, buscando nos prazeres mundanos, uma pseudo ideologia que por fim acaba sempre destituída de uma realização total. Este tipo de vida é dependente de um grande dispêndio de vitalidade, pela vontade insaciável de ter.

Felizmente, um dia a consciência desperta e os olhos da alma se defrontam com a realidade. O homem percebe estar completamente despreparado, com a sensação de estar despido para enfrentar a travessia de uma grande geleira, destituído totalmente de conceitos que possam nortear seu futuro rumo, clamando então por ajuda. Nesta hora, uma vontade profunda de reconhecer suas origens, invade sua mente e tentando iniciar esse processo, se deparando com as três questões fundamentais: “De onde eu vim?, Quem eu sou? , Para onde vou?”. A busca da resposta dessas clássicas perguntas faz com que a consciência vá à fonte da vida e beba da sabedoria infinita que é seu espírito, elo primordial com seu Criador.

A centelha espargida do grande Centro criador desvenda sua importância no Cosmos, universo onde vive e deverá encontrar seu verdadeiro caminho. Descobre que nasceu como as infinitas estrelas e seu berço é bem mais rico do que pensava, sua missão bem mais importante do que imaginava, pois levantou uma pequena ponta do grande véu que encobre a divina verdade. Quanto mais se aprofunda nesse estado, mais percebe o quanto se atrasou distraído com as futilidades do mundo material. Sabe agora para onde está indo.



Há muito seu rumo foi desviado pelas distrações do mundo material e por isso não deve mais perder tempo precioso com futilidades, que o possa atrasar a atingir sua meta maior. Assim, cedeu sua vida a autoridade do espírito, e seus olhos se volveram para o Alto, em busca da grande verdade, encontrando o real sentido da vida.



Com esta visão, poderemos deter todas as respostas às questões que nos afligiram durante o longo caminho percorrido em nossa vida, da mais simples a mais complexa, pois assim encontraremos nossa procedência divina eseguindo a linha condutora do espírito, nos afastaremos da infinidade de aspectos e roupagens de que se traveste o desconhecimento de nossa própria origem.

EFRAIM – Uma consciência intraterrena de Davhana –Itatins-Jureia
Canal: José R. Gomes

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