sexta-feira, 22 de julho de 2011

O.M. AÏVANHOV - 3 DE JULHO DE 2011‏

O.M. AÏVANHOV - 3 DE JULHO DE 2011‏

Mensagem publicada em 4 de julho, pelo site AUTRES DIMENSIONS.



O.M. AÏVANHOV - 3 DE JULHO DE 2011‏

Mensagem publicada em 4 de julho, pelo site AUTRES DIMENSIONS.

E bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los.

Eu nada tenho de especial para dizer-lhes, vejam vocês, eu vim escutar o que vocês tinham a perguntar-me.




Todas as minhas bênçãos os acompanhem.

Então, eu os escuto.




Questão: se há uma dissolução da consciência comum, das emoções, no que vem, sobrepondo-se a Consciência Unitária, como as lagartas poderiam ter medo?


Então, aí, cara amiga, é extremamente simples.

Quando você é uma lagarta, você tem o hábito do mundo das lagartas, não é?

Quer dizer que você come folhas, você está no solo e nada conhece do que acontece nos ares.

Portanto, para a lagarta, a borboleta é outra coisa.




A lagarta recebe um sinal que inicia, de algum modo, sua metamorfose para tornar-se, através do casulo, da crisálida, uma borboleta, não é?

E há uma transformação da Consciência em borboleta.




Mas o problema é que nem todas as lagartas têm, verdadeiramente, vontade de tornarem-se borboletas, porque, quando se está confinado, de modo extremamente sólido, rígido, nos condicionamentos limitadores (seja através de crenças, seja através de certo número de certezas ligadas à matriz), não se pode conceber que haja algo que seja da ordem da Luz, do outro lado, não é?




E é exatamente o mesmo processo que vai produzir-se, que SRI AUROBINDO havia detalhado (há vários meses), concernente ao Choque da Humanidade.




Aqueles que sabem e que já vivem as Vibrações passarão à borboleta sem problema algum, ou com um mínimo de problemas.

Em contrapartida, aqueles que estão nesse confinamento, nessa rigidez, ainda que falem de Luz, eles não a viveram ao nível Vibratório.

E, para esses, isso significa o fim da lagarta, mas eles não conhecem a borboleta.




Então, é um terror enorme.

E esse terror, ou essa ignorância, é uma estrutura Vibratória extremamente sólida, na qual não há possibilidade, para a Luz, de extirpar o Espírito.

E o Espírito continua, de algum modo, prisioneiro de suas próprias ilusões e das próprias projeções criadas nessa matriz.

Mas, como não haverá mais matriz dissociada, obviamente, todo o mundo tornar-se-á mais ou menos borboleta.




Há os que serão verdadeiras borboletas, e há os que serão, eu chamaria a isso, lagartas borboletas, quer dizer que eles terão asas, mas não poderão voar, ainda.

Eles têm necessidade de, como dizer..., refinar sua Vibração, para liberar-se, inteiramente, das ilusões, das crenças e dos confinamentos.




A prova, se vocês estivessem, todos, ao nível das Vibrações, na Luz, vocês viveriam, todos, já, a Unidade.




A Unidade não é algo que possa impor-se de si mesmo.

É um mecanismo sutil de Reversão da Consciência, que passa da consciência fragmentária (a consciência de vigília, a consciência do esquecimento, do sono, a consciência de sonho), para o quarto estado de Consciência, chamado Unidade ou Consciência Unificada (no qual não há mais qualquer separação).




E isso pode representar um choque terrível para a lagarta, de encontrar-se, de um dia para o outro, sendo outra coisa que uma lagarta.

Elas não estão preparadas para isso.




Não creiam que a metamorfose é feita assim, facilmente.

Ela se faz facilmente quando vocês viveram uma espécie de graduação Vibratória, e uma ampliação das Vibrações da própria Consciência, que lhes permite tocar (com um dedo, ou com vários dedos, digamos) esse estado de Unidade, o que lhes disse IRMÃO K.




Questão: se as emoções não existem mais...


Quem disse que as emoções não existiam mais?

São justamente as emoções que impedem o ser de viver a Consciência Unificada.

É o Corpo de Desejo, que está em oposição formal com o Corpo Espiritual ou o Espírito.




O Corpo de Desejo corresponde, a grosso modo, ao que se chamam os três primeiros chacras, e todas as funções ligadas aos três primeiros chacras.




O Corpo Espiritual corresponde, essencialmente, ao ponto de báscula final ligado ao 8º Corpo, que foi chamado (por vários, aliás) a Crucificação e a Ressurreição.




Quando vocês vivem a Crucificação e a Ressurreição, o Corpo de Desejo não existe quase mais.




O Corpo de Desejo é oposto à Luz, mesmo, é claro, se o desejo é onipresente no homem.

Ela é onipresente porque o homem, mesmo na falsificação, conservou essa centelha de Espírito.

Mas é outra coisa viver a Luz Vibratória, que sonhar com a Luz.

São duas coisas totalmente diferentes.




Todas as religiões reivindicam a Luz; todos os buscadores espirituais reivindicam a Luz, mas qual?




É como para a palavra Amor.

O humano, quando fala de amor, tem sempre uma vivência, feridas, cicatrizes, concepções, percepções, mas isso é o conteúdo de um humano, com seus filtros.




Para outro humano, não será, estritamente, a mesma coisa.

Será mesmo, por vezes, profundamente diferente.




É exatamente similar para a Luz.

De qual Luz você fala?




Portanto, jamais foi dito que as emoções vão desaparecer.

O que vai desaparecer é a Terra, dessa Dimensão.




Então, aqueles que quiserem permanecer nessa Dimensão, vão encontrar-se sem Terra.

Mas jamais foi dito que, de um dia para o outro, não haveria mais emoções sobre a Terra, bem ao contrário.




Aquilo ao que vocês vão assistir, aí, a partir de 11 de julho, já, agora, é o que vocês veem por toda a parte sobre a Terra: as revoltas, as revoluções, as pessoas que reivindicam, as emoções empurradas ao próprio paroxismo, que vão amplificar-se de maneira desmedida, junto àqueles que, justamente, não conseguem passar pela Porta.

Ou não querem passá-la, há muitos assim.




Questão: quando você fala de lagarta, você faz referência ao ego?


Eu faço referência ao ego, mas também, e, sobretudo, a um mecanismo de funcionamento na matriz no qual, como lhes dizia IRMÃO K, o que pertence às Esferas Unificadas não lhes é conhecido, estritamente desconhecido.




A lagarta não é como o ego.

É um mecanismo de vida, é claro, que é sustentado pelo ego, mas que corresponde a todos os desejos presentes em sua própria presença na Ilusão.

Todos os desejos, sem exceção.




Questão: quando em meditação, tem-se, de repente, a impressão de perder conhecimento ou de desaparecer. É a pequena morte?


São as primícias.

O que se chama a pequena morte acompanha-se do medo da morte.




SRI AUROBINDO falou-lhes disso.




Há, esquematizando, no processo de acesso à Unidade, duas mortes a viver.

E, aí, nesse fim de ciclo, há três mortes a viver.




Primeiramente, a pequena morte.

É o momento no qual o ego começa a soltar, em relação à Luz.

É o primeiro guardião do limiar.




Muitos de vocês passaram por isso (entre os mais antigos, há já alguns anos).




Depois, chega o segundo guardião do limiar.

É aquele que, de algum modo, vem tentá-los.

É a última tentação do CRISTO.

São as forças opostas ao CRISTO que vão dizer-lhes: «mas seu reino é aqui, não é em outro lugar».

São todos os componentes inscritos no instinto de sobrevivência, no instinto de preservação, que é inscrito diretamente no medo da morte, desta vez, não mais a pequena morte, mas a morte arquetípica, que é ligada ao que é chamado o 12º Corpo.

É o medo arquetípico por excelência.




Naquele momento, vocês são confrontados ao que diferentes escritos chamaram o guardião do liminar, o anjo dos abismos.

É aquele que vai fazê-los crer que vocês estão melhor aqui, na Ilusão, tornando-se o rei.

É a armadilha final do ego, não é?




Portanto, há certo número de mortes, e tudo isso se duplica numa terceira morte que, de fato, é o verdadeiro nascimento que é, de fato, sua Ressurreição.

Quer dizer o momento no qual vocês descobrirão, quando aceitam a Luz Vibral, que vocês não são o que acreditavam que fossem, mas que vocês são a Imensidade da Criação.




É a Dissolução, é a etapa final, na qual vocês penetram, inteiramente, o estado Turiya.

É o sétimo Samadhi, aquele que é chamado o Maha Samadhi, no qual nunca mais a Consciência pode ser alterada.

E tudo isso se vive (ou não se vive), mas, agora, quase de maneira simultânea.




Questão: como fazer para Abandonar-se completamente?


Então, aí, cara amiga, é uma questão que volta, sistematicamente.

Nada há a fazer.

O Abandono é um ato total de Abandono.

Abandonar-se quer dizer, justamente, nada fazer.

Enquanto você quer fazer, você não pode Abandonar-se.




Questão: na meditação, sinto-me como cair no vazio, depois, num túnel de luz, como nos processos de EQM, mas sem, no entanto, atravessar a luz.


É uma primeira etapa do Abandono à Luz, que pode tomar essa forma para você.




Aliás, para aqueles que meditam desde longo tempo, o processo de basculamento da consciência de vigília, de meditação para Turiya é frequentemente acompanhado por esse sentimento de desligamento.

É um momento que se observa, ou porque há um desligamento da consciência, ou porque há uma modificação da respiração (que não se faz mais nos pulmões, mas no Coração), ou porque o som modifica-se nos ouvidos (para aqueles que o têm), ou, justamente, porque há essas primícias do Abandono, que é um medo terrível.

É a primeira morte.




Questão: e se tivesse atravessado a luz, o que teria acontecido?




Você teria vivido a segunda morte.

Você teria Fusionado com a Luz, mas teria voltado, é claro.




Mas, como você mesmo diz: se você fosse até lá.

É preciso ousar ir.

Esse fato de ousar ir é o Abandono total à Luz.




A maior parte dos seres que vivem essa primeira etapa, de um modo como o seu ou de outro, pára nesse estado.

É por isso que São João havia dito: «haverá muitos chamados, poucos escolhidos».




As pessoas vivem uma primeira experiência da Luz e fecham-se no interior do ego. E satisfazem-se com isso.

Elas não estão, sobretudo, prontas para abandonar sua pequena pessoa, e elas creem que conseguiram.

Mas elas não conseguiram, de modo algum.




Questão: como atravessar isso?


Abandonando-se, ainda mais: é preciso saltar do alto do precipício.




O ego tem tendência a crer que é ele que dirige.

Essas palavras, como dizia IRMÃO K, vocês não podem compreendê-las de imediato.

Mas, quando vocês estão, verdadeiramente, do outro lado, vocês compreendem o que isso quer dizer, porque, quando se diz a alguém: «Abandone-se à Luz», ele vai bater a cabeça contra os muros, porque ele diz: «mas eu quero Abandonar-me, como fazer?».

Ele não compreendeu que, justamente, a capitulação de tudo o que ele exprime, é o Abandono à Luz.

Portanto, é diametralmente oposto a qualquer desejo.




Enquanto vocês desejarem a Luz, vocês não terão, jamais, a Luz, porque o desejo é uma tensão para algo de exterior.

Exceto, é claro, o que havia sido descrito por alguns seres, e eu penso, em especial, em HILDEGARDE DE BINGEN, concernente a essa Tensão final para o Abandono.

Mas raros são os seres capazes de realizar isso.




Questão: é o ego que, tendo desejado ver o que havia atrás da Luz, impediu essa passagem?


Exatamente.

É assim que se pode dizer, e é a estrita Verdade.

Porque o ego apropria-se sempre das coisas.

Ele existe apenas na apropriação, na competição, no medo.




Questão: continuar uma atividade esportiva ou artística pode representar uma forma de apego e, portanto, ser um freio ao Abandono à Luz?


Então, aí, caro amigo, depende.

Para alguns, o fato de praticar uma atividade artística será, justamente, o meio de esvaziar-se do ego.

E, para outros, será um reforço do ego: «olhem como é bonito o que eu pinto».

Ainda uma vez, é profundamente diferente.




Agora, a atividade esportiva, em si, mantém o Corpo de Desejo.

Portanto, muito frequentemente, parece-me difícil encontrar o Abandono à Luz no esporte.

Aliás, se tivesse havido seres Unificados que descobriram a Unidade fazendo esporte, isso se saberia, de qualquer modo.

Em geral, para encontrar a Unidade, são, antes, seres que param de mover-se, não?




Questão: tenho a impressão de que o esporte, justamente, permite acalmar meu mental, pela fadiga.




Sim, mas é temporário.

A prova: você é obrigado a recomeçar todo o tempo, e ainda mais a cada vez.

É um vício.




É preciso, efetivamente, que você compreenda que o álcool, o tabaco, o esporte, como tudo o que é ligado ao Corpo de Desejo, é um vício.

O vício dá uma satisfação imediata, mas, a cada vez, você tem necessidade de ainda mais: ainda mais álcool, ainda mais tabaco, e, em seu caso, ainda mais esporte, não é?




Questão: é necessário, portanto, tudo abandonar?


Apenas você tem a resposta, mas eu lhe digo o que acontece, geralmente.




A oposição entre o Corpo Espiritual, se se pode chamá-lo assim (o Veículo, se prefere, a Embarcação espiritual) e o Corpo de Desejo: se você mantém o Corpo de Desejo, seu Corpo Espiritual não pode eclodir.

Você não pode passar a Porta, como você quer fazê-lo?




Explique-me como, quando você olha, por exemplo, raparigas que passam, como você pode encontrar a Luz?

Então, você pode encontrar a Luz numa rapariga, é claro.

Mas ela será sempre exterior, essa Luz.




No esporte, é o mesmo princípio.

O álcool, todas essas coisas, mantêm o Corpo de Desejo.

Sem exceção.




Para a criatividade, é outra coisa, é diferente para cada ser.

Há quem consiga encontrar uma pacificação do mental sem tornar-se, como vocês dizem, viciados na criatividade.

O que não é similar para o esporte.




Agora, eu não disse que seria preciso tornar-se uma larva que não se move mais completamente, não é?

Se não, torna-se um verme da terra (ai, a borboleta afasta-se ainda mais).

Eu quero dizer, simplesmente, com isso, que o esporte o conduz a amplificar o Corpo de Desejo.

E isso é constante, eu creio.




Questão: as indicações que havia dado HILDEGARDE DE BINGEN, em sua vida, sobre as virtudes dos alimentos, continuam atualidade?


Sim.

HILDEGARDE DE BINGEN havia dado algo que se aproxima (vocês podem fazer correlações), por exemplo, da nutrição de tipo ayurvédica, na qual os alimentos são classificados segundo sua natureza elementar e sua capacidade para fazer Vibrar ou não.




É certo que as batatas não fazem Vibrar como os cereais, por exemplo, como alguns cereais.




Agora, lembrem-se do que haviam dito alguns Arcanjos: no período atual, o mais importante é comer coisas que permitam, justamente, não sobrecarregar o plexo solar.

Se não, vocês nutrirão o Corpo de Desejo, ao invés de nutrir a Essência.




Mas, bem, eu os lembro que o CRISTO havia dito: «O que é importante não é o que entra em sua boca, é o que dela sai».




Questão: se METATRON é a imagem da FONTE, a FONTE é, então, uma Embarcação de Luz que é consciente de toda sua Criação?


METATRON é a imagem da FONTE, numa outra Dimensão.

A FONTE está presente (como foi dito por muito numerosos místicos) no grão de areia, no conjunto dos Universos, no conjunto dos Sóis.

A FONTE não é limitada por qualquer Dimensão e qualquer forma.

A FONTE pode mesmo ter a liberdade (e ela o fez), de tomar um corpo, de criar um corpo, diretamente nessa matriz falsificada, sem ser alterada de maneira alguma.




Questão: qual é Sua forma de origem?


Ela está por toda a parte.

A forma da FONTE é ser, justamente, a totalidade de formas.

Não se pode restringi-la a uma forma.

Ela criou, ela criou-se a si mesma no espelho, numa Dimensão interior, no Senhor METATRON.

Mas a FONTE, não se pode dizer que ela está em tal Dimensão, dado que ela está em todas as Dimensões.




Ela infiltra, no sentido o mais nobre, todas as Criaturas, todas as Criações, todas as Consciências.

Portanto, ela tem a forma que você deseja.

E ela mesma toma a forma que ela deseja.




É sempre o mesmo princípio, vocês têm muita dificuldade para conceber a Multidimensionalidade.

Justamente porque isso não pode ser concebido, isso pode apenas ser vivido.

Isso não corresponde a um cérebro; isso não corresponde a um mental.

É, aliás, por isso que SRI AUROBINDO havia empregado a palavra Supramental, porque é algo tão fora do comum, fora do âmbito de referencial habitual, que não pode haver palavras.




A única coisa que posso dizer-lhe é que a FONTE está presente no grão de areia como numa consciência humana, a totalidade, mas pode também manifestar-se, ela mesma, através de um corpo criado, aqui, como não importa em qual Dimensão.




Isso parece extremamente difícil a apreender, mas, quando vocês são multidimensionais (e isso não concerne apenas à FONTE, isso concerne a um Arcanjo, a um anjo), vocês estão aqui, mas vocês não estão localizados aqui.

É o princípio do holograma: vocês estão aí, mas são, ao mesmo tempo, todo o resto.

Não há barreira, não há limite, não há confinamento, não há separação.




A Consciência Unificada, aqueles que a viveram sobre a Terra vivem essa ausência de separação.

Eles não fazem qualquer diferença de Consciência vivida entre eles e todos os outros.

Isso corresponde, inteiramente, ao que dizia o CRISTO: «O que vocês fazem, ao menor de vocês, é a mim que vocês o fazem. Eu e o Pai somos Um».




Questão: como o mundo Unitário pode perder contra os Dracos?


Meu amigo, se isso fosse impossível, não estaríamos aí.

Há circunstâncias de confinamento que eu descrevi, que são ligadas à magnetosfera, à ionosfera e à heliosfera.

O que foi confinado não pode ser aberto, assim, de repente.

Sob pena de perder coisas irremediáveis.




Uma vez que algo (um Sistema Solar, uma Consciência) foi privada de Luz, de maneira suficientemente importante, na intensidade e na duração, é muito difícil recuperar isso.

Não se pode fazer com um golpe de varinha mágica.

Se não (se isso se fizesse num golpe de varinha mágica), vocês não estariam mais aí, mas estariam todos na Unidade, no Samadhi, com um sorriso feliz, não é?




O que acontece em vocês, acontece fora.

Portanto, vocês compreendem, efetivamente, que, se vocês mesmos não conseguem reencontrar a Unidade assim, num Sistema Solar é também complicado.




É justamente o Corpo de Desejo, tudo o que é ligado à atração (que foi chamada a queda, é um mau termo), mas as atrações gravitacionais, a densidade, a gravidade, são todos os elementos que se opõem, justamente, a essa Liberação.




A Luz deve chegar de maneira progressiva.

Ela infiltrou-se, progressivamente, nesse Sistema Solar.

Chega um determinado momento, ao qual vocês quase chegaram, no qual tudo isso pode tornar-se muito mais intenso, sem perigo.

Mas não é um processo que se pode fazer assim, diretamente.




A título individual, isso tem podido acontecer, para alguns seres que viveram a abertura total e que acederam à Unidade.

Frequentemente, isso é feito quando de uma experiência específica, mas que corresponde, aí também, a uma preparação, mesmo se não se viu.




Questão: no que o fato de olhar, de vez em quando, a televisão, reportagens sobre animais, a natureza, sobre as paisagens de Gaia, afastar-nos-iam da Unidade?


Porque é uma imagem.

Uma imagem, por definição, sidera o olhar.

Mesmo se vocês olham algo que lhes agrade e que não lhes pareça violento, muito agradável, muito bonito.

Há uma sideração do olhar.




O olhar, os olhos são ligados à falsificação.

E, portanto, qualquer ação de sideração do olhar, mesmo sobre coisas agradáveis, afasta-os da Unidade.

Mesmo se, efetivamente, o fato de olhar algo possa desencadear um estado místico, isso acontece.




Mas, então, é preciso olhar a natureza, não é preciso olhar uma tela de televisão.

É preciso olhar a Verdade, porque vocês, humanos, nós, humanos, estivemos na alteração de nosso programa de vida.




Mas uma árvore, um animal, obedece ao seu programa de vida.

Uma árvore não foi falsificada, não é possível.

Portanto, quando vocês olham uma árvore, não é a mesma coisa que olhar um vídeo, na televisão, de uma árvore.

Isso nada tem a ver.




Aliás, o próprio princípio do olho funciona segundo o modo da Reversão.

Classicamente, vocês veem uma imagem como numa câmara escura, que se reverte no quiasma ótico.




A imagem é a interpretação de um sinal (elétrico, fotônico) que dá uma reconstituição em seu cérebro.

Mas vocês sabem, todos, muito bem que o gato, a mosca não veem a mesma coisa que vocês.

A gama de frequências à qual o olho humano é sensível foi falsificada, para evitar ver as coisas sutis.

Coisa que lhes é restituída pela ativação do 12º Corpo, a Androginia Primordial, que lhes permite ver as forças etéreas e que corresponde a uma modificação extremamente importante do corpo caloso, que está justamente acima do nervo ótico, o quiasma ótico.

Há uma modificação do sinal elétrico.




Questão: CRISTO, ou Ki-Ris-Ti ou Emanuel são as mesmas entidades?


Não sei por que, sobre esta Terra, vocês têm tendência a encontrar milhares de nomes para o CRISTO.

Em minha vida isso não existia.




Então, hoje, há pilhas de fantoches que se pretendem Cristo.

Há os que estão num corpo.

Deve haver, aproximadamente, alguns milhares de Cristo sobre a Terra, que estão autenticamente convencidos de serem o Cristo, não é?

Há, em seguida, entidades que se pretendem ser o Cristo, mas não é preciso chamá-las o Cristo.

Isso se chama Emanuel, Sananda, Kutumi, há muitos assim, hein, não é?

Por que o CRISTO se chamaria diferentemente que o CRISTO?




Questão: junto a alguns povos, é o Círculo, dividido em quatro partes iguais, que está na base da vida. Ele representa, então, a Unidade, o equilíbrio, mais que o Triângulo ou o Quadrado?


Mas são apenas interpretações e representações.

A estrutura geométrica perfeita não é o Círculo.

A estrutura geométrica perfeita, que contém todas as outras formas, é o Cubo.




Agora, que existem representações à base de Triângulo, elas são conhecidas, tanto pelas forças involutivas como pelas forças da Luz Unificada.

Conforme a ponta, nesse Universo, esteja no alto ou embaixo.




O Triângulo com ponta no alto, vocês sabem, é o símbolo dos Iluminatis.

O Triângulo com ponta embaixo, quando é triplo, é o símbolo de Sírius.

São representações.




Mas o Círculo, que é considerado como perfeito em muitas tradições ditas primitivas, é uma representação desse mundo e de seu confinamento.




A Liberdade corresponde ao Cubo, não ao Círculo.




Agora, ao nível dos povos, quaisquer que sejam, a representação pode ser profundamente diferente.

Por exemplo, nas populações que estão na África, a Unidade é representada pelo ponto etc.

É função também, obviamente, do que é veiculado pelas lendas, do que é veiculado pela história.




Mas, eu repito, são apenas representações, e essas representações recorrem apenas a concepções mentais ou a imaginários mentais.




Questão: qual é a relação entre ser Co-criador da própria realidade e Abandonar-se à Luz?


Mas vocês não podem tornar-se Co-criadores enquanto não estão Abandonados à Luz.

É a etapa final que vocês vivem nesse momento.




Tornar-se Criador, ou Co-criador é justamente estar, primeiro, Abandonado à Luz.

Portanto, são etapas sucessivas.




Vocês não são Co-criadores enquanto não tenham vivido o Abandono à Luz.




O Abandono à Luz não quer dizer que vocês ponham os dedos dos pés no ventilador [relaxar e nada fazer – tradução literal da expressão], não é?




O Abandono à Luz é uma forma de Renúncia, de Crucificação da personalidade.

É nada fazer no sentido espiritual, mas isso não quer dizer nada fazer de sua vida.




Como eu já disse, há não muito tempo, se vocês fossem Co-criadores, eu lhes pediria, instantaneamente, para criar um amendoim.

Eu espero comer o amendoim.




Questão: aqueles que estão no Intraterra vão passar a outras Dimensões?


Aqueles que estão no Intraterra nada mais terão a manter, portanto, eles não têm interesse algum para permanecer aqui.




Eles estão, já, alguns, na 5ª Dimensão.

Não todos, mas alguns.

Portanto, para eles, isso nada mudará.




Para resumir, porque vocês podem confundir (ou seja, é sempre similar, como vocês têm o hábito de estar num corpo localizado num lugar preciso), quando nós dizemos que a Terra parte à 5ª Dimensão, isso quer dizer que há um processo de etereação.

Mas essa partida não é uma, aliás, é simplesmente outra gama de frequências.




Quando o derramamento da Luz se fizer, ou vocês são capazes de penetrar essa nova gama de frequências, ou mesmo ir além, e, naquele momento, sua Consciência translada-se muito naturalmente à 5ª ou a outras dimensões ainda mais elevadas.

Mas àqueles que já estão na 5ª, isso nada muda para eles.

Porque vocês têm a impressão de que a 3ª Dimensão e a 5ª Dimensão são separadas.

Não.

Não é separada, é, simplesmente, confinada.

Mas não o é em outros lugares.




Quando se toma o exemplo da prisão, diz-se sair da prisão.

Sair da Prisão não é mudar, saindo por uma porta para ir a outro lugar.

É a frequência da prisão que não existe mais.

Mas não é questão de dizer que é outro espaço, outro tempo: é outra densidade de tempo.




Portanto, tudo isso, vocês têm tendência a colar conceitos que são ligados à sua própria vivência desse corpo e à consciência nesse corpo.

Não é, de modo algum, assim que isso funciona.

Mas vocês não têm a capacidade, justamente, nessa consciência limitada e, portanto, do mental, como dizer..., de apreender com exatidão como isso pode apresentar-se.

Vocês podem apenas vivê-lo.




Não temos mais perguntas, agradecemos.




Então, caros amigos, eu lhes agradeço por terem me acolhido e espero que vocês tenham passado um bom momento.




Quanto a mim, eu lhes transmito todas as minhas bênçãos, todo o meu Amor, e espero revê-los muito em breve, para a revelação e a explosão do Cubo em vocês.




Eu lhes digo até muito em breve.

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Versão do francês: Célia G.

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