terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O SÍMBODO PERDIDO

O SÍMBODO PERDIDO



O livro de Dan Brown é um escrito em que o autor usa técnica perigosa.
Falácias que são misturadas ou apoiadas em verdades, repete a fórmula que usou em “O Código Da Vinci”. FPR

No “Código Da Vinci”, a falácia principal é a tela do pintor que retrataria uma figura de mulher à direta (lugar tradicional de honra) de Jesus. Essa figura seria Maria de Magdala. Leonardo Da Vinci nunca conheceu Jesus, e não há nenhuma representação da mesa da “Santa Ceia” o quadro é apenas uma visão artística. A trama acontece a partir dessa falácia.

Em “O Símbolo Perdido, o autor só é capaz de convencer os que desconhecem a Maçonaria: a discrição macabra da cerimônia em que o iniciado bebe vinho tinto em um crânio humano é falsa. Depõe contra a instituição Maçonaria e seus elevados propósitos.

O grande perigo está no fato de que a narrativa dessa parte falsa da iniciação se soma a outras já existentes, em outros livros, inclusive envolvendo satanismo, publicadas também na INTERNET e em diversos sites igualmente maledicentes e fantasiosos.

Muitos confundem ficção com realidade, personagem com atores, principalmente em se tratando de assuntos desconhecidos, quando a polêmica envolve religião e ordens esotéricas.

Líderes religiosos há longa data vêm instigando pessoas que desconhecem a Maçonaria, com falsas declarações, como se eles, clérigos, fossem os donos da verdade absoluta. Essa técnica falaciosa foi a mesma usada pelo famigerado Göebels, Ministro da Propaganda de Adolf Hitler repetir mentiras tantas vezes que segundo ele, se transformariam em verdades.

Quando Dan Brown descreve o iniciado bebendo em um crânio humano, dá asas à imaginação dos que se unem aos fieis das igrejas que dizem que os maçons cultuam o anjo do mal e seus ritos satânicos.

O uso do latim e do grego pelos maçons em seus rituais se deve ao fato de que a Real Academia de Londres só aceitar teses escritas em latim, grego e aramaico, e outras por serem línguas em que escreveram os sábios antigos pitagóricos e cabalistas. Quase a totalidade dos membros da Real Academia eram Maçons e Rosacruzes.

Homens de “mente aberta” e “sabedoria científica” em discordância com a ignorância e o ranço dogmático têm acento entre os maçons no mundo inteiro e entre eles estão membros e religiosos da alta administração católica, protestante, judaica, muçulmana e de outros credos, que sempre ocuparam cargos de grande poder da Maçonaria. No Brasil e no exterior, seus retratos a óleo e modernamente fotografias estão expostas em lugares de destaque abertos ao público.

Mentiras institucionalizadas. As igrejas as impuseram a seus crentes sob os rótulos de “Dogmas de Fé” e de “Tradição” perigosas inverdades. Eis algumas, pasmem:

O Natal no dia 25 de dezembro (nascimento de Cristo). Essa era a data das festas em homenagem ao deus sol, do qual o Imperador Constantino era devoto. Com a sua conversão o dia 25 de dezembro, dia das festas em honra ao sol, passou a ser escolhido para ser o falso dia do nascimento de Jesus. O concílio de Nicéia resolveu fixar nessa data o pseudo-nascimento de Jesus.

Jesus veio para modificar a Lei - outra falsidade, isso não está escrito em nenhuma das traduções nem no texto original do N.T. (1) . Jesus é o Salvador, Jesus, Ieoshua, em hebraico significa Salvador, um nome próprio.

Domingo é o dia consagrado ao Senhor – outra mentira. É o sábado o dia consagrado. O Santo Sábado tem início ao entardecer da sexta-feira, quando aparece a primeira estrela no céu e termina ao pôr do sol de sábado. Para confirmar, é só ler os dez mandamentos. Vale para qualquer tradução da Bíblia.

Reis Magos - não há menção em nenhum texto bíblico a “reis magos”, que seriam em número de três e nem dos nomes. As escrituras falam de “uns magos” não mencionando número; os presentes sim, teriam sido três, segundo o N.T., ouro incenso e mirra, todavia por propósitos diferentes dos divulgados. Como a data do nascimento de Jesus é falsa, o pseudo dia de reis decorrente também.

A cerimônia de iniciação é apenas uma, ocorre após ampla e longa investigação sobre a vida e o currículo do candidato desde o nascimento.

O candidato precisa, obrigatoriamente, ser apresentado por um maçom. Há ainda outros procedimentos, exames médicos e outros exames rigorosos. Jamais um corpo inteiramente tatuado, maquiado ou não, passaria por esses exames. Castrados não são recebidos, já que a Ordem entende que o corpo físico é o duplo do espiritual e se o corpo físico não é perfeito, o espírito também não o é (uma das leis de Hermes).

Doações de grandes somas não são a forma de ingressar no grau 33 como narra o autor; outra falácia.

A Maçonaria estimula a filantropia, e mantém várias obras beneficentes ao redor do mundo, incluindo colégios, orfanatos e hospitais, todavia abomina o suborno e a corrupção ativa ou passiva.

O sistema de graus maçônicos é uma forma de transferir conhecimento passo a passo, uma prática pedagógica tão nova quanto antiga. Ao chegar ao Grau 33, o maçom alcança um conhecimento acumulado equivalente a um “Doutor em Filosofia”.

Durante as Cruzadas, a “Santa Inquisição” e épocas de perseguição e conflito, livros e pessoas inocentes foram queimadas vivas. Nessa época todos os cargos da Igreja Católica eram vendidos a peso de ouro, inclusive o de cardeal, condição para aspirar ao Papado.

Ordens esotéricas têm sido guardiãs da Sabedoria: quadros, livros científicos e documentos também protegeram pessoas, iniciados ou não, da fúria dos que matavam em nome do Criador. Grande parte desses documentos, obras raras, estão ainda hoje custodiados, guardados em condições ambientais controladas para preservação, mas podem ser vistos em cópias autênticas e em microfilmes e por pesquisadores em seus originais.

Nunca houve uma “Conspiração Maçônica” ou Judaica para dominar o mundo.
A pirâmide é um símbolo das virtudes e da sabedoria construídas pedra sobre pedra. O Topo da pirâmide incompleta mostra que a obra não está completa. O topo ou cume da pirâmide, como do obelisco, representam a Divina Sabedoria que segundo os ensinamentos da Cabala está na região da Kheter em Aziluth, de onde o Grande Arquiteto do Universo contempla a sua obra.

Grandes sábios e Notáveis da humanidade são Maçons e ou Rosacruzes ou pertencem a outras ordens esotéricas coirmãs com elevados propósitos semelhantes. Isso é uma verdade até hoje, seus nomes serão revelados no futuro, e só então serão conhecidos os grandes de hoje para que sejam mantidos e protegidos, hoje, do ódio das forças do mal travestidas de religiões.

Embora o texto de “O Símbolo Perdido” seja loquaz, inteligente, laborioso e prenda o leitor, a leitura evidencia Dan Brown como mais um apedeuta, desde a primeira página, que escreve sobre maçonaria.
(o leitor esquece que se trata de uma ficção pela técnica que mistura fatos e ficção). De fato, como escreveu o autor Dan Brown, as pessoa acreditam no que querem.

“A aceitação de uma idéia não é prova de sua validade ou verdade”D. B..

Prof. Flavio Pinto Ramos, 66 maçom escritor e jornalista.
flaviopramos@uol.com.br
N.R

N.T. (1)- Novo Testamento.
Para maiores informações os sites da Maçonaria e da Amorc têm link de acesso direto a partir do portal www.mensageiro.com.br

Um comentário:

Bem-vindo à Quinta Dimensão disse...

Texto tendencioso e obviamente escrito por uma maçom. Há um grande desespero entre eles ultimamente, a máscara está caindo e toda a verdade virá à tona.
O que é HONESTO não precisa ser secreto, SOCIEDADES secretas por quê? Clubinho de privilegiados que segregam, manipulam, traficam influências, e, ao longo da história da humanidade agiram nos bastidores em prol de si mesmos, e, eles sabem, serviram muito mais a um propósito maior contra a humanidade.
Eu falo com propriedade, não sou mais um que supóe.
Um discursinho fantasioso não funciona mais, pois, podemos observar que os meios de imprensa ultimamente estão tentando divulgar uma boa imagem da maçonaria. Isso é desepero. Não vão ter pra onde fugir e sofrerão com a verdade que será exposta, esta será a maior das justiças.
ACABOU!