EL MORYA
- TOQUE DE CLARIM
Eu fui ao longe.
Busquei no silêncio a palavra escrita, falada e interpretada de Deus.
Ele veio e ouviu o meu chamado.
Disse-me que precisava ficar em silêncio para que eu pudesse receber bem a sua fonte de inspiração para o melhor entendimento da mensagem que ora iria me passar.
Corrri em busca da sua sintonia no ritmo silencioso que perpassa na minha memória quanto tempo a mais eu já tive e tenho para ouvir a palavra cantada de Deus.
Um grande véu se estendeu na minha mente; um véu coberto de imagens um tanto distorcidas pelo tempo da memória.
Naveguei a fundo nas imagens nítidas que se materializavam a minha frente.
E no tempo eu fui e no tempo fiquei.
No tempo vivi o agora da minha alegria de entendimento ao falar com Deus.
Ele então me disse para eu cantar. Cantar a paz. Reverberar a paz através do canto. Canto pela Paz, canto pelo amor, canto para a alegria, canto para a dor, canto para todos os momentos porque sua palavra é a música.
Imediatamente eu busquei nas imagens as notas musicais e começo a escrever simbolicamente as melodias que ele está me passando neste instante. Neste precioso momento que lhe escrevo eu ouço o que tenho que fazer. É permanecer no meu silêncio para buscar através do silêncio a sua palavra que deverá ser escrita em verbo, e do verbo ser transformada no código da simbologia musical. Interpretarei suas melodias através da música e pela música o amor que Deus estará cada vez mais e firmemente abraçando a todos, regendo num coral imenso de todas as vozes para que possamos escrever juntos o toque de clarim.
Toque de clarim é o toque do silêncio. O silêncio que antes de tudo todos devem aprender a fazer. Retirar-se um pouco. Ficar só. Só com Deus. Ouvir o que ele tem a lhe dizer através do seu canal que flui como uma onda de rádio no seu chakra coronário. E através dessas ondas que vão e chegam, acomplam-se e explodem num acorde meditativo pelo silêncio da Paz.
Neste dia de hoje faça silêncio. Um minuto de silêncio para falar e ouvir Deus. Escolha onde e como melhor se adequar, e no instante que se resguardas não se esqueça que o mundo está melhorando porque você antes de tudo e de todos sabe ouvir a sua voz, voz de Deus que em uno se faz verbo. O verbo que se aplica na memória digital de cada um nos ponteiros do seu quadro mental evolutivo onde o amor faz o ritmo da paz. Nesta paz que todos estão reverberando é o momento da sintonia que Deus diz:
— Onde está o homem, tem Deus.
— Onde há o carregamento de energia cósmica, tem Deus.
Cada homem carrega uma onda e dessa onda é de onde deverá fluir o seu relacionamento com Deus no habitat do seu campo de memória.
Deus carrega em cada homem uma sintonia secular e celular de sabedoria onde a escola da Terra não tem interferência. São aprendizados que se foram e que chegam, cada dia ficando registrado no campo magnético de cada Ser para que ele mesmo possa criar a sua verdade e sua fuga se necessitar. Cada homem como instrumento pode desafinar se assim desejar. Sua afinação deverá ser adquirida através das ondas que estarão se tornando no dia a dia a palavra cantada e verbalizada como um canto dos cisnes. O canto da natureza livre e imaginativa. Cada um canta o que sabe e o que adquire na fonte de seu campo de memória secular e celular. Sua vida é feita para tocar todos os instrumentos através do diapasão do grande regente que se chama Deus. Ele é o arquiteto e o matemático. O músico e o poeta. O cantador e o bailarino das emoções. Todo homem e mulher devem saber sintonizá-lo para cantar com ele o seu canto da grande luz do infinito. O infinito que é o telhado de vidro de cada um, pois apenas ele pode romper, quebrar essa proteção. Por isso cuidado com o que canta, pois os sons agudos poderão quebrar o seu campo magnético de proteção se não ampliar o seu conhecimento, sua luz e sua grande inspiração.
Tenham todos um bom dia e cantem pela paz. Paz pelo amor. Amor de Deus da grande Verdade e da Sintonia Cósmica da reverberação do ontem e do hoje.
Por El Morya, da fonte de energia do Cosmos em ação através do canal de Violeta Vitória.
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