quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A SOCIEDADE SECRETA DE JESUS - ROMÉRO DA COSTA MACHADO - CAPÍTULO III - ERROS E CONTRADIÇÕES BÍLICAS - OS ENSINAMENTOS DE JESUS

A SOCIEDADE SECRETA DE JESUS

- ROMÉRO DA COSTA MACHADO -

CAPÍTULO III

- ERROS E CONTRADIÇÕES BÍLICAS -

OS ENSINAMENTOS DE JESUS




O verdadeiro Jesus, humilde, humanitário, pacifista, pregador da não-violência, está presente, e de corpo inteiro, em sua grande obra, que são os seus sábios ensinamentos que modificaram o mundo.

O mundo todo se modificou, parou e começou uma nova era e até uma nova contagem de tempo a partir do nascimento de Jesus. O mundo passou a ter seu tempo cronometrado antes de Jesus Cristo e depois de Jesus Cristo, em função de sua gloriosa vida de sabedoria e ensinamento.

O mundo não se modificou pela dor e sofrimento na cruz, pois muitos seres humanos sofreram e sofrem, ainda hoje, dores iguais ou piores do que as sofridas por Jesus. O mundo não se modificou pelas suas curas, pois Deus cura pessoas todos os dias. O mundo não se modificou pela dor da cruz, símbolo do sofrimento, mas pelas palavras, pelos ensinamentos e exemplos que Ele nos deixou.

O Sermão da Montanha e As bem-aventuranças

1) Bem-aventurado os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.

2) Bem-aventurado os que choram, porque serão consolados.

3) Bem-aventurado os mansos, porque possuirão a Terra.

4) Bem-aventurado os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.

5) Bem-aventurado os misericordiosos, porque alcançarão a misericórdia.

6) Bem-aventurado os puros de coração, porque eles verão a Deus.

7) Bem-aventurado os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus.

8) Bem-aventurado os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.

9) Bem-aventurado sereis quando vos insultarem e perseguirem, mentindo, disserem todo o gênero de calúnias contra vós, por minha causa.

A Sabedoria e os Ensinamentos de Jesus

— Amarás o teu próximo como a ti mesmo (Marcos 12:31)

— Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei. (João 13:34 e 15:12)

— Amai a vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem (Mateus 5:44)

— Sereis medidos com a medida que empregardes para medir (Marcos 4:24)

— Não julgueis e não sereis julgados. Não condeneis e não sereis condenados. Perdoai e sereis perdoados. Dai e ser-vos-á dado (Lucas 6:37-38)

— Se alguém te bater na face direita, oferece a outra face (Mateus 5:40)

— Se alguém te pedir para acompanhá-lo por uma milha, acompanha-o por duas (Mateus 5:41)

— Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta que conduz ao caminho da perdição (Mateus 7:13)

— Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará (João 8:32)

— Quem exaltar a si mesmo será humilhado. E quem for humilde será exaltado (Mateus 23:12)

— Guardai-vos de Jazer as vossas obras diante dos homens para vos tornardes notados por eles. (Mateus 6:1)

— Quando orardes, não sejais como os hipócritas que gostam de rezar de pé nas sinagogas e nas ruas para serem vistos pelos homens (Mateus 6:5)

— Quando deres esmola, não permitais que toquem trombetas por ti, como jazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas (Mateus 6:2)

— Quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que fez a direita, afim de que tua esmola permaneça em segredo (Mateus 6:3-4)

— Buscai primeiramente o reino de Deus e sua justiça e todas as coisas materiais vos serão acrescentadas (Mateus 6:33)

— Na casa de Meu Pai há muitas moradas (João 14:2)

— Pelo fruto se conhece a árvore (Mateus 12:33)

— Não é o que entra pela boca que torna o homem impuro, mas o que saí pela boca (Mateus 15:11)

— Pelas tuas palavras serás condenado (Mateus 12:37)

— Os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos (Mateus 20:16)

— Muitos são os chamados, mas poucos serão os escolhidos (Mateus 20:16)

— A quem muito foi dado, muito mais será exigido (Lucas 12:48)

— Por que reparas no cisco do olho de teu irmão, se não reparas no tronco que está no seu olho? (Mateus 7:3)

— Dá a quem te pede e não voltes as costas a quem te pedir emprestado (Mateus 5:42)

— Orai e vigiai, para não cairdes em tentação (Mateus 26:41)

— A carne é fraca. O espírito está pronto, mas a carne é fraca (Mateus 26:41)

— Nem só de pão vive o homem (Lucas 4:4)

— Tudo quanto ligares na Terra ficará ligado no Céu, e tudo que desligares na Terra será desligado no Céu (Mateus 16:19)

— Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores (Marcos 2:17)

— Meu reino não é deste mundo (João 18:36)

— O céu e a Terra passarão, mas as minhas palavras não passarão (Mateus 24:35)

— Minha paz vos deixo, minha paz vos dou (João 14:27)

— Onde estiverem reunidos, em Meu nome, dois ou três, lá estarei no meio deles (Mateus 18:20)

— Ninguém pode servir a dois senhores, pois há de amar a um e odiar o outro (Mateus 6:24)

— Vinde a mim e farei de vós pescadores de homens (Marcos 1:17)

— Deixai vir a mim as criancinhas, pois é delas o reino dos céus (Marcos 10:14 e Mateus 19:14)

— Ninguém deita remendo de pano novo em vestido velho, pois o remendo novo arranca parte do velho e o rasgão fica maior (Marcos 2:21)

— O sábado foi feito por causa do homem e não o homem por causa do sábado (Marcos 2:27)

— Afasta de mim este cálice (Mateus 26:39)

— Não permitais que vos tratem por doutores (Mateus 23:10)

— Quem não é contra nós, é por nós (Marcos 9:40)



Para maior compreensão dos ensinamentos de Jesus, é recomendável que sejam lidas as parábolas, em especial a do convite à humildade (Lucas 14:7-11), a do semeador (Mateus 13:3-9), a do joio e do trigo (Mateus 13:24-30) e a do grão de mostarda (Mateus 13:31-32).

— "A paz esteja convosco." (João 20:19)

Os Essênios

O maior pesquisador e historiador judeu de todos os tempos, autor de "Antigüidades Judaicas", Flávio Josefo, com toda a autoridade que lhe é conferida mundialmente afirma que:

"Existem, com efeito, entre os judeus, três escolas filosóficas: os adeptos da primeira são os fariseus; os da segunda, os saduceus; os da terceira, que apreciam justamente praticar uma vida venerável, são denominados essênios: são judeus pela raça, mas, além disso, estão unidos entre si por uma afeição mútua, maior que a dos outros"

A origem dos essênios é bastante discutível e improvável.

Alguns acreditam que, por volta do ano 170 a.C., os primeiros judeus que fugiram do Egito com a finalidade de estabelecer uma civilização própria, rumou para o deserto na Judéia e passou a viver às margens do Mar Morto, criando os primeiros grupos de essênios. E, por isso, sofreram forte influência religiosa dos egípcios, durante o período de dominação. (Os "Rosacruzes", por exemplo, defendem a origem dos essênios ligada a uma ramificação da Grande Fraternidade Branca, fundada no Egito, no tempo do faraó Akenaton). Outros, no entanto, crêem que a titulação "Essênio" deriva de "Essen", filho adotivo de Moisés, a quem foi confiada a incumbência de dar continuidade na tarefa de manter pura as tradições religiosas dos ensinamentos bíblicos do povo hebreu. Isto porque, os hebreus começaram a dividir-se tanto em relação aos conceitos religiosos, formando grupos distintos, e proliferava tanto a corrupção

religiosa em seu meio, comandada por um mercantilismo em nome da religião e de Deus, que Moisés teria atribuído ao seu filho adotivo Essen a incumbência de conservar as tradições hebraicas e os segredos da doutrina pura.

De certo, somente a comprovação histórica de que os essênios, já por volta de 150 a.C. encontravam-se nos arredores de Jerusalém e Belém (em Qunram), e viviam isolados da opulência e corrupção de costumes em que Jerusalém estava mergulhada.

Independentemente de sua origem e do silêncio em que viviam, a marca da passagem dos essênios pelo mundo é uma das mais significativas da história da humanidade. No ano 70 d.C., quando houve a diáspora (dispersão do povo hebreu (judeus) por motivos políticos e religiosos), e a destruição de Jerusalém pelas legiões romanas, a maior das perseguições foi empreendida, contra os essênios, não só pelos romanos, mas principalmente pelos próprios judeus (saduceus e fariseus), onde quase todos os essênios foram mortos e os que escaparam jamais puderam retornar às suas comunidades de trabalho e oração. Mas, no entanto, antes de fugirem, deixaram o maior legado que o cristianismo e a arqueologia poderia encontrar: "Os Manuscritos do Mar Morto".

Em 1947 (historicamente bastante recente), nas cavernas em Khirbet Qunram, guardados em urnas, potes e vasos, hermeticamente lacrados por quase dois mil anos, foram descobertos os "Manuscritos do Mar Morto" ou os "Manuscritos de Qunram". E, diferentemente dos evangelhos, que são traduções do grego e não do aramaico, de autenticidade e idade nem sempre comprovadas, agora havia uma quantidade imensa de manuscritos, de idade e autenticidade comprovada, que viria jogar nova luz sobre a história das religiões, principalmente sobre o cristianismo.

A descoberta de Qunram se tornou a maior prova e o maior marco histórico palpável do cristianismo. As ruínas de cinco mosteiros no deserto da Judéia são o marco da existência dos essênios em passado distante, além de outros mosteiros dispersos por diversas regiões na Samaria e na Galiléia.

Antes de Qunram, ou dos "Manuscritos do Mar Morto", a maior crítica e acusação que se fazia — e com justiça — era que os documentos (manuscritos em grego e não em aramaico) que formavam o Novo Testamento eram inconfiáveis, sem autoria certa e definida, e de autenticidade questionável. No entanto, após a descoberta dos manuscritos de Qunram, não só novas informações surgiram como revalidaram, fortificaram e consolidaram algumas já existentes.

Enquanto o Antigo Testamento, em especial o Pentateuco, ou os cinco livros de Moisés, o Deus ali descrito era um Deus quase humano e um Deus tribal, muito particular do povo hebreu, só dos judeus (O tal Deus velho, barbudo, sentado numa nuvem) após as revelações dos manuscritos de Qunram — surpreendentemente — aparece, pela primeira vez para os judeus (no caso, essênios), um Deus universal (e não tribal) que iria enviar um messias, que não seria rei, mas um salvador, e que viria para redimir, não só o povo judeu, mas toda a humanidade.

Está certo que as bases de expansão do cristianismo estão bastante ligadas à peregrinação de Paulo (Saulo) Apóstolo.

No entanto, a expansão empreendida por Paulo também esteve ligada a uma propagação errada, torta e destorcida do que foi Jesus. Principalmente quando se valorizava o Jesus curandeiro, arrogante e presunçoso e um Jesus sofredor pregado na cruz, em detrimento do Jesus humanitário, doutrinador, pregador da paz, mensageiro da boa palavra e dos ensinamentos de Deus.

De fato, a importância do surgimento dos documentos dos essênios conhecidos como "Os manuscritos do Mar Morto" foi corretamente retratada pelo jornalista do New York Times, Edmund Wilson, numa série de reportagens históricas sobre os documentos de Qunram, encontrados em 1947, que sem paixão, sem fanatismo, escreveu: "O convento, esse prédio de pedras, junto às águas amargas do Mar Morto, com seus fornos, tinteiros e piscinas sacras, túmulos, é mais do que Belém e Nazaré, é o berço do cristianismo".

Em 1951, quatro anos apenas após a descoberta dos manuscritos de Qunram, Hempel escreveu: "Verdadeiramente esclarecida a origem dos cristãos. O cristianismo é apenas essênio. Essênio ou cristão, dá no mesmo."

No ano de 1923, cerca de quarenta anos antes dos manuscritos de Qunram serem descobertos, o teólogo e pesquisador religioso húngaro, Edmond Szekely, obteve permissão do Papa para pesquisar os arquivos da biblioteca do Vaticano, e qual não foi sua surpresa ao traduzir uma obra antiquíssima (originária do primeiro século d.C.), ocultada dos meios religiosos, principalmente católicos, chamada de "O evangelho essênio da paz", que falava sobre os essênios e suas características (mas que a igreja não gostaria que fosse divulgado, ou pelo menos de conhecimento do grande público, de modo a não causar controvérsia com o que até então era dito e tido como verdade).

Antes mesmo disso acontecer, já em 1880, o reverendo inglês Gideon Jasper Ouseley traduziu do aramaico (língua que Jesus falava, que é a maior garantia de autenticidade que um documento em princípio possa ter — e não o grego como nos evangelhos), um manuscrito essênio chamado "O Evangelho dos doze santos", que também foi ocultado do grande público, pois representava a versão mais autêntica do Novo Testamento de Jesus, e conflitava terrivelmente com as "versões" dos quatro evangelistas que a igreja reescreveu ou "refundiu".

Neste evangelho essênio, Jesus aparece como uma figura que veio inspirar um segmento religioso muito forte. Segmento este de grande humildade, extrema devoção a Deus e imensurável piedade pelos seres humanos e pelos animais, que de fato orientou a ordem franciscana de São Francisco de Assis. Jesus é apresentado neste evangelho como um vegetariano parcial (no máximo comia peixe e gafanhotos) e sua mansidão e paz são descritos assim: "As aves se reuniam ao seu redor e lhes davam boas-vindas com seu canto e outras criaturas vivas se postavam à seus pés e ele as alimentava com suas mãos."

Claro que não interessava à igreja, impregnada pelo Deus velho do Antigo Testamento, que fosse divulgado um Jesus simbolizado pelo peixe (ao invés da cruz), humilde, manso, humanitário e pacifista (sem grandes apelos de mídia e de marketing) ao invés do carismático curandeiro presunçoso e arrogante, conforme descrito nos quatro evangelhos, principalmente caracterizado pelo impacto da emoção e piedade causados pelo sofrimento que a cruz representava.

Tudo isso, um revisionismo religioso, poderia causar um cisma e uma tremenda divisão entre e dentro das igrejas cristãs. E de fato, para a maioria que tomou conhecimento da realidade, criou-se este divisionismo, vez que um segmento religioso esclarecido, fiel à verdade, desejava trazer à baila a verdadeira história de Jesus, humilde, manso, humanitário e pacifista. Entretanto, o tradicionalismo religioso, receoso em mexer no sucesso de marketing do Jesus sofredor, pregado na cruz, era tão imenso, tão maior, que a própria igreja desencorajou-se em alterar algo tão fantasticamente carismático e tão mercadologicamente vitorioso.

E, entre manter o sucesso secular do Jesus sofredor, pregado na cruz, simbolizando o cristianismo ou ter que colocar em risco todo este sucesso de marketing, admitindo os erros e as mentiras, revendo os conceitos errados emanados pelos evangelhos, assumindo o símbolo do cristianismo como o peixe e restituindo a Jesus a imagem de humilde, manso, humanitário e pacifista, a igreja mais uma vez optou pelo vencedor sucesso de marketing ao invés da verdade. (Foi uma opção de marketing, comercial, de mercado)

Talvez o Papa ainda leve mais mil ou mil e quinhentos anos para novamente pedir desculpas pelas mentiras e atrocidades praticadas pela igreja católica, conforme recentemente o Papa fez ao admitir, pela primeira vez, e pedir perdão pelo o que a igreja fez durante as chacinas de caças às bruxas e as mortandades das "santas" cruzadas, libertações do "santo" sepulcro e "santas" inquisições. Talvez daqui a mil anos um novo Papa venha nos pedir desculpas pelas ocultações de verdades, pela ocultação de documentos e pelas mentiras e perseguições contra os evangelhos tidos como apócrifos, os evangelhos gnósticos e os Manuscritos do Mar Morto.

Mas, voltando aos essênios. Sobre esta extraordinária vida comunitária dos essênios, diz Flávio Josefo (a maior autoridade histórica e o maior pesquisador de antiqüidades judaicas) que entre os essênios todos partilhavam igualmente de todos os bens pertencentes à comunidade. Quando um novo membro entrava para a sociedade os seus bens eram igualmente divididos entre todos, evitando, com isso, que houvesse pobres e ricos na sociedade essênia.

Com efeito, esta prática essênia era uma lei. Aqueles que entravam para o grupo entregavam seus bens à comunidade para serem partilhados por todos, de tal forma que entre eles não se visse absolutamente nem a humilhação da pobreza nem o orgulho da riqueza. As posses eram comuns e encontravam-se disponíveis a todos, não existindo senão um único haver, comunitário, como ocorre entre irmãos. (Comparativamente, foi exatamente isso que Jesus propôs àquele jovem rico que queria seguí-lo com os discípulos. Ou seja: (Mateus 19:21) — "Se queres ser perfeito, disse-lhe Jesus, vai, vende tudo que possuíres, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro nos céus; depois vem e segue-Me").

Esclarecendo melhor esta questão. Na citação anterior, Jesus não pregava contra a prosperidade, mas sim contra o acúmulo desnecessário e desmedido de riqueza e não diz a todas as pessoas que façam o abandono das coisas materiais, mas sim somente àqueles que querem se tornar discípulos e seguí-lo numa vida de simplicidade, humildade e de desapego material. Isto porque, Jesus, não como mestre da humanidade, mas como um discípulo de Deus, no caso, observava um princípio essênio que afirma que a maior abundância é ter poucos desejos e fáceis de serem satisfeitos.

Esta simplicidade essênia, muito rara entre os religiosos de uma maneira geral e principalmente entre as pessoas comuns, mesmo comparativamente com outras épocas e com vários costumes e culturas, assemelhava-se — em simplicidade, mansidão e humildade — aos conhecidos monges tibetanos, e foram fortemente exemplo e inspiração para a vida de Jesus e dos frades franciscanos. E a vida comunitária essênia era de tal forma igualitária, que em suas reuniões a cadeira principal era deixada sempre vazia, como uma forma de demonstrar que não havia líder, não havia chefia e não havia alguém que pudesse se violentar a ponto de abrir mão da humildade para vestir a arrogância de ser melhor ou mais importante do que os demais "irmãos". (Comparativamente, esta humildade é exatamente o que Jesus propõe no convite à humildade (Lucas 14:7-11) e na citação — "Quem exaltar a si mesmo será humilhado. E quem for humilde será exaltado" (Mateus 23:12).

A aversão dos essênios pela empáfia e pela arrogância ia muito além dos homens comuns, atingia diretamente quem mais deveria prezar a humildade ao invés de valorizar a arrogância, como os sacerdotes, oradores e escribas, que com as pomposas vestimentas dos doutores das leis, lideravam seus templos com presunção, soberba e arrogância. Desnecessário dizer o quanto Jesus se indispôs com sacerdotes e escribas, principalmente pela soberba deles, pela arrogância deles, até mesmo pelas vestimentas pomposas e pelos títulos que "se" auto-concediam de "doutores". — "Não permitais que vos tratem por doutores" (Mateus 23:10). Logicamente, o Jesus arrogante, presunçoso, vaidoso, e curandeiro, equivocadamente apresentado nos quatro evangelhos "refundidos" pela igreja, não representa e não pode retratar e representar o que foi e o que é Jesus. Razão pela qual sugerimos retirar estes textos dos evangelhos como as lascas que são retiradas do bloco de pedra para dar lugar a uma irretocável estátua.

Embora hebreus (judeus), os essênios não comiam carne vermelha, principalmente cordeiro, pelo aspecto de paz e mansidão do animal. Eram parcialmente vegetarianos (mas comiam peixe e eventualmente gafanhotos), e em razão disso desligaram-se das festas tradicionais do judaísmo, inclusive a da Páscoa, dos tabernáculos e outras mais, mormente quando nelas envolvia matança e holocausto de animais (em especial o cordeiro).

Comparativamente, Jesus insurge-se contra a matança de animais, ao expulsar os vendilhões do templo que vendiam cordeiros, cabras, pombos e outros animais para serem sacrificados "no altar de Deus". Desnecessário dizer que os essênios praticavam a liturgia da eucaristia — a celebração do pão e do vinho — exatamente a liturgia que Jesus passou aos seus discípulos como um dos principais sacramentos.

Se as semelhanças dos usos e costumes e dos ensinamentos dos essênios com os ensinamentos de Jesus podem parecer poucas, vejamos algumas práticas, usos e costumes, e ensinamentos dos essênios: 1) Os essênios ensinavam o amor ao próximo mais do que a si mesmo, que é exatamente o foco central dos ensinamentos que Jesus pregava; 2) Pregavam a busca da verdade como a maior fonte do conhecimento e uma das suas maiores diretrizes religiosas. Que é o ensinamento de Jesus, muito pouco valorizado pelas igrejas cristãs: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará"; 3) Acreditavam na ressurreição, reencarnação, na imortalidade da alma e na vida eterna (Exatamente o que Jesus ensinava, contrariando saduceus e fariseus); 4) O conselho que dirigia a entidade essênia era composto por doze membros, exatamente como Jesus instituiu os doze apóstolos para criar a base de sua pregação. 5) O nascimento do essênio dava-se pelo batismo, que foi um dos principais sacramentos que Jesus incorporou à sua pregação; 6) Eram humildes, humanitários e pregadores da paz, que é o perfil mais exato de Jesus; 7) Mas o mais surpreendente: os essênios possuíam como seu mantra (reza) principal, um hino sobre as bem-aventuranças, cuja idéia central é o "Sermão da Montanha" de Jesus.

Vivendo em comunidades distantes, os essênios sempre procuravam encontrar na solidão do deserto (o lugar de reflexão escolhido por Jesus) o lugar ideal para desenvolverem a sua espiritualidade. Prezavam o silêncio como um instrumento de disciplina e norma de conduta. Sabiam guardá-lo como uma jóia preciosa ("O falar é de prata, mas o silêncio é de ouro"). A voz era usada como um instrumento e tinha um grande poder, não podendo jamais ser desperdiçada. Através da voz, dependendo do ritmo, da freqüência e da intensidade podia ser estabelecido um contato com Deus e até ser objeto de transmissão de energia (boas e más) entre pessoas. Por isso, evitavam falar alto, jamais discutiam em público, jamais gritavam, e sempre ouviam em silêncio a argumentação de seu interlocutor, respeitando o direito de palavra de cada um.

Diferentemente de outros religiosos que também se abstiveram de bens materiais (como os monges budistas), os essênios trabalhavam a terra (plantavam, irrigavam, colhiam) e em seus cuidados com a terra mantinham hortas e pomares irrigados com a captação de água das chuvas guardadas em cisternas. Estudavam, escreviam e dedicavam-se às artes. Entretanto, o que obtinham pelo fruto de seus trabalhos era o necessário para a manutenção e sustento da comunidade. Viviam pelo necessário para a vida. Apenas o necessário.

Não era possível encontrar entre eles açougueiros ou fabricantes de armas, mas sim grande quantidade de mestres, pesquisadores, instrutores, que .através do ensino passavam, de forma sutil, os pensamentos da ordem religiosa aos leigos.

Cultivavam hábitos saudáveis, zelando pela alimentação, pelo físico e pela higiene pessoal. Antes e após as refeições — realizadas em completo silêncio — oravam e agradeciam a Deus pelo alimento vindo da terra, o qual consideravam como algo vivo e sagrado.

Faziam manipulações com ervas, eram profundos conhecedores das propriedades curativas das ervas e eram excelentes médicos, praticando uma medicina estritamente natural. Faziam visitas constantes a pessoas enfermas, por entenderem como obrigação dos sãos o permanente cuidado pelos doentes, assim como respeitavam — e quase que idolatravam — os velhos, cuidando deles com as próprias mãos, como filhos gratos. E estendiam esse cuidado e atenção, dispensados aos velhos, também aos antepassados, cultuando-os e respeitando-os.

Contrastando com esta vida de absoluta simplicidade, preocupavam-se com questões de física, astronomia e ciências em geral, buscando, inclusive, a harmonia das ciências com a existência de Deus e a origem do universo.

Um assunto, entretanto, causava repulsa, indignação e até mesmo intolerância aos essênios: a escravidão. Consideravam a escravidão um ultraje, uma violação à vida, à missão do homem dada por Deus. Não só porque destruía a igualdade entre os seres humanos, como atentava ao mais elementar princípio da irmandade e fraternidade que torna os seres humanos iguais e irmãos.

Por mais estranho que possa parecer, um essênio jamais jurava. Para eles a jura era um sacrilégio tão grande quanto a mentira. Isto porque tinham na palavra dita a sustentação da honra, e somente o mentiroso, que não honra o que fala, é que precisava jurar para tornar verdadeiro o que disse ou que tenha soado como falso. Aliás, este preceito está muito bem definido nos relatos do evangelho atribuído a Mateus (5:33-37) em que Jesus prega que não se deve jurar em hipótese alguma.

Conforme dito, os essênios eram humanitários, pacifistas, e não toleravam a guerra sob hipótese alguma. Mas, no entanto, falavam constantemente de uma espécie de guerra: a dos filhos da luz contra os filhos das trevas, uma luta constante que se trava principalmente no interior de cada criatura.

Para os essênios não existia nem a personificação (imagem) do bem e nem a personificação (imagem) do mal. Toda a essência do bem era uma dádiva de Deus e toda a raiz do mal era fruto do livre arbítrio do próprio homem. E ambos, o bem e o mal residiam dentro de cada ser humano, cumprindo a cada um domar o seu mal interior e fazer florescer o bem.

A principal razão de viver dos essênios consistia em aperfeiçoar-se como ser humano, buscando a Deus como amor e perdão, e buscando eternamente o bem dentro de si mesmo, sufocando toda e qualquer forma do mal.

De costumes irrepreensíveis, moralidade exemplar, de extrema boa fé, dedicavam-se aos estudos espiritualistas, à contemplação e à caridade, longe do materialismo avassalador que imperava entre os saduceus e fariseus. Os essênios suportavam com admirável estoicismo os maiores sacrifícios para não violar o menor preceito religioso. Procuravam servir à Deus, auxiliando o próximo, sem imolações no altar e sem cultuar imagens.

Embora os essênios fossem judeus, diferentemente dos saduceus e dos fariseus, não consideravam Israel como o centro de todas as coisas, nem como o grande bem a ser preservado, mas sim o mundo. O Deus dos essênios não era tribal, personificado, e a promessa de uma "Nova Jerusalém", por ser uma idéia, tribal, dos saduceus, de visão estreita e limitada, era inconcebível para os essênios. Entretanto, um novo mundo, um novo porvir, como uma nova visão de esperança, adequava-se perfeitamente à filosofia essênia. Até porque os essênios acreditavam que Deus é a causa de todo o bem e de nenhum mal. O ser humano, sim, que tendo recebido a bondade como herança divina e usando o livre arbítrio concedido por Deus é quem cria as possibilidades do mal.

Para ser um essênio, o pretendente a discípulo era preparado desde a infância na vida comunitária de suas aldeias isoladas.

Em geral, os essênios recebiam esses futuros adeptos ainda muito jovens, em geral crianças, para serem educadas, e tratavam-nos como se fossem realmente filhos.

Já adulto, o adepto, após cumprir várias etapas de aprendizado, recebia uma missão definida que ele deveria cumprir até o fim da vida.

Vestidos sempre com roupas brancas, muito alvas, o que era muito raro para a época e para a região, pois o traje comum era o tecido cru (bege); ficaram conhecidos em sua época como aqueles de branco que "são do caminho".

Os essênios eram como santos que habitavam muitas aldeias e vilas ao sul da Palestina. Não se uniam por clã familiar ou por raça, mas sim por meio de associações voluntárias, formadas com o intuito de melhor praticar a virtude e o amor entre as criaturas humanas.

O celibato era um dos raros assuntos bastante contraditórios, vez que mesmo não sendo obrigatório o celibato, muitos não se casavam porque acreditavam que matrimônio era impedimento à vida simples do sacerdócio. Outros, no entanto, afirmavam que os que não se casavam recusavam a melhor parte da vida doada por Deus, que é a propagação da espécie.

Havia uma forte preparação religiosa ao iniciado na comunidade essênia. Liam muito, debatiam muitas questões religiosas, e principalmente recebiam muitos ensinamentos através de parábolas, que acabavam fazendo parte de suas bases religiosas.

Os mais velhos e mais preparados explicavam aos mais novos a simbologia usada nos ensinamentos. Entretanto, não necessariamente os graus mais elevados eram ocupados pelos mais velhos, pois o grau de cada um dependia mais de sua capacidade prática em ensinar e passar as mensagens e ensinamentos do que da idade e do nível de cultura geral de cada um. Isto porque o mais importante era que as mensagens pudessem chegar com clareza ao maior número de pessoas.

Os essênios formavam uma ordem religiosa extremamente devotada, muito diferente da dos saduceus materialistas, e completamente oposta à dos hipócritas e vaidosos fariseus.

Evitavam a vaidade, o egoísmo, o individualismo e toda menção de si próprios, tendo na vaidade um dos piores males corruptores do caráter. (Razão pela qual são irreais e inimagináveis as citações imputadas a Jesus nos quatro evangelhos, retratando-O como vaidoso, presunçoso e arrogante)

Ainda hoje em dia, alguns conceitos e práticas essênios são considerados como absolutamente revolucionários. E para a época, então, eram inimagináveis e incompreensíveis para a maioria das pessoas. Como, por exemplo, o fato dos essênios praticarem a imposição de mãos (como Jesus), tendo como premissa que todo ser humano emana energias, boas e ruins, e que toda negatividade provém da desarmonia e do desequilíbrio entre as energias boas e ruins de cada um, como uma doença. Baseado nisso, aprendiam a reconhecer as diferentes vibrações da matéria, bem como manter todas estas vibrações sob controle, para atingir a harmonia do corpo e da mente.

O conceito de tempo e espaço era outro conceito extremamente revolucionário para a época. O pensamento dos essênios não estava voltado apenas para sua vida atual. A vida era vista como um eterno presente. O passado, o presente e o futuro se tornavam uma unidade na grande harmonia divina. Para os essênios tudo sempre estava inter-relacionado, ligado com tudo e com todos. E como numa ciranda ou numa mandala, a vida conduzia à morte. A morte conduzia à vida, e o nascimento ou renascimento era sempre um retorno à condição material e primitiva do ser humano.

Embora os hábitos e práticas dos essênios possam ser provados e documentados (mais seriamente do que em qualquer outra religião) é certo que nenhum dos Manuscritos do Mar Morto comprova nominalmente a vivência essênia de Jesus (pois os essênios, sabendo das perseguições que sofriam, não citavam nomes e até mudavam seus nomes após o batismo), tanto quanto é certo que historicamente há muita contestação quanto a comprovação documentalmente séria da própria existência real de Jesus. No entanto, os documentos de Qunram, que registram e comprovam a vida essênia, que são documentos verdadeiros, sérios e incontestáveis, demonstram que todos os atos (sérios) relatados a respeito de Jesus em "versões" evangélicas indicam a educação de Jesus como tendo sido, inegavelmente, essênia.

O mais espantoso entre todos os ramos judeus, é que, ao contrário dos demais ramos judaicos, os essênios não aguardavam um só messias, e sim, dois. Um messias era esperado para preparar a vinda do segundo messias. Nasceria e seguiria a tradição da linhagem sacerdotal dos grandes mártires. Sua morte representaria o sofrimento e humilhação por que teria que passar, em vida, por destino previamente traçado por Deus.

Para muitos, a figura do pregador João Batista se encaixa perfeitamente no perfil deste messias preparador do messias salvador.

Um segundo e definitivo messias, salvador, que viria para legislar e estabelecer a justiça restituiria ao povo a sua soberania, restauraria a dignidade e semearia a esperança, instaurando um novo período de paz social e de prosperidade, que não ficaria restrito às tribos de Israel, mas restabeleceria uma nova ordem para o mundo inteiro.

Jesus foi recebido por muitos como a encarnação deste messias salvador.

Muito se tem dito a respeito de Jesus e de João Batista, sobre a importância de cada um, dependendo da linha religiosa que se adote, mas o que surpreende é a indicação de forma alternada de que ora Jesus é considerado como o messias, ora João Batista é esse messias. Para a maioria dos cristãos, Jesus é o messias. Já para alguns batistas, João Batista é o messias.

Até os nossos dias, no sul do Irã, os mandeanos, sustentam ser João Batista o verdadeiro messias essênio. O rei da Prússia, escrevendo a Voltaire, afirma: "Jesus foi o messias essênio". Gratz, em sua obra, afirma: "João Batista, era o messias essênio". Entretanto, para os essênios, nunca houve esta dúvida se eles eram de fato o messias, pois eles esperavam, de fato, a vinda de dois messias, que mais tarde viria a se materializar nas figuras de João Batista e de Jesus. (Os essênios só não sabiam qual dos dois teria a missão preparatória que antecederia o derradeiro messias e qual teria a missão de reformar a humanidade)

Harvey Spencer Lewis, assim como muitos teólogos e estudiosos do assunto, afirma que Jesus recebeu desde o início, na infância e na adolescência, educação conforme os preceitos essênios. Inclusive, foi previamente preparado num mosteiro localizado no Monte Carmelo, na Palestina para se tornar o Cristo, o Messias, o Salvador. (A bem da verdade, João Batista também recebeu, juntamente com Jesus, este tratamento por parte dos essênios, uma vez que (Jes — os essênios — tinham nos dois a imagem dos dois messias que estavam por vir e por isso não sabiam qual seria o messias preparador da vinda do messias salvador e qual seria o derradeiro messias salvador)

Posteriormente à essa iniciação e preparação essênia, os jovens João Batista e Jesus levaram o pânico à comunidade essênia ao abandonarem temporariamente a vida essênia de preparação para a vida messiânica e começam então a estudar profundamente as antigas religiões egípcias, algumas religiões orientais (Índia, Nepal e China) e diversas seitas que influenciaram o desenvolvimento da civilização mundial.

Para isso teriam feito diversas viagens pelo mundo antigo, indo para a Índia e o Nepal, onde conviveram durante alguns anos com os principais sábios budistas. Ao deixarem a índia, viajaram para a Pérsia (atual Irã), onde estiveram com os religiosos eruditos do país, aprenderam também com os sábios da Assíria e já nessa época atraíam multidões à sua volta, por seus poderes de imposição de mãos e por suas palavras.

Em seguida, atravessaram a Babilónia, estiveram na Grécia e por fim voltaram ao Egito, onde teriam sido iniciados nos mistérios da Grande Fraternidade Branca.

Terminada toda essa preparação, João Batista e Jesus voltaram a Qunram e aos essênios, onde reiniciaram suas vidas de pregação e seus ministérios.

Foi somente no momento do batismo de Jesus, por João Batista, que foi decidido quem batizaria quem. Isto porque, até aquele momento, não existia, por parte dos essênios, uma definição de quem batizaria quem. Se Jesus batizaria João Batista. Ou se João Batista batizaria Jesus. Inclusive este momento é descrito figurativamente nos evangelhos como tendo sido o momento em que o Espírito Santo faz a escolha entre os dois e desce sobre Ele, Jesus, em forma de uma pomba branca, transformando-o no Cristo, no Messias, no Salvador.

Segundo alguns estudiosos, foi com base na cultura essênia de Jesus, aliada aos conhecimentos adquiridos durante estas viagens aos diversos países pelos quais passou, que Jesus adquiriu maturidade e conhecimento que o levaram à vida apostólica relatada pela Bíblia, infelizmente restrita somente à idade de 30 anos.

A igreja, de uma maneira geral, procura ocultar a prática e os hábitos de Jesus como judeu (e principalmente como essênio). Tanto que quando a igreja admite ser Jesus um judeu, não O enquadra como saduceu (que Jesus chamava de hipócritas e víboras); como fariseu (que Jesus nem podia se imaginar como um arrogante e presunçoso fariseu); ou como um louco, destemperado e revolucionário zelote (que Jesus sequer podia ser enquadrado como tal, uma vez que os zelotes tinham Jesus como um covarde pacifista e um traidor, por ser um manso e humilde). Em outras palavras, a igreja admite que Jesus era judeu, mas nega que Jesus tenha sido saduceu, fariseu ou zelote. E hipocritamente furta-se em admitir ter sido Jesus um essênio.

Não obstante esta omissão hipócrita, a igreja lança um silêncio sepulcral sobre a infância de Jesus, sobre Suas viagens pelo oriente (seguindo a rota da seda) e sobre Sua vida entre os 13 e 30 anos, e principalmente oculta, de todas as maneiras, a formação religiosa de Jesus como um mestre religioso (rabi) essênio, apesar de tratá-lo na Bíblia como "rabi" essênio (mesmo sem ser saduceu, fariseu ou zelote).

Um comentário:

SANDALIAS CUSTOMIZADAS ISA AIOSA disse...

Boa Noite
Meu nome é Mauro Alfredo Chagas Reli, escrevi uma obra que trata a respeito do Rosacrucianismo, sob o título "ROSACRUCIANISMO SEM VÉUS", uma pequena obra que relata a Verdadeira história do Rosacrucianismo desde seu rebento, até nossos dias, e em um dos capítulo, denunciei toda a falcatrua existente na AMORC (FUI MEMBRO POR MAIS DE 20 ANOS).
Gostaria de saber como faço para entrar em contato com Romero da Costa Machado. Meu e-mail é: chagashavaianas@gmail.com
Abraços
Mauro