segunda-feira, 22 de agosto de 2011

VIAGEM À TERRA OCA

VIAGEM À TERRA OCA

Em memória do Almirante Richard Evelyn Byrd



Desde a última parte do século XIX e principalmente na segunda metade do século XX que têm sido feitas muitas tentativas de comprovar a existência da "Terra Oca", tal como o tinha demonstrado o Almirante Richard Byrd nas suas expedições aos Polos (Norte e Sul) onde penetrou pelos mesmos, respectivamente 2.730 e 3.690 Km numa extensão para o interior da Terra onde viu não gelo nem neve, mas sim vastas áreas de montanhas, florestas, vegetação, lagos e rios numa "Terra de Eterno Mistério" como dizia.
Nas suas expedições feitas, respectivamente, nos anos de 1947 e 1956 ao Ártico e Antártica, Byrd teria penetrado assim (ou adentrado) um total de 6.420 Km pelas concavidades polares que se estendem para o interior da Terra. Dado que por razões geográficas é impossível voar uma extensão de 2750 km além do Pólo Norte e 3700 km além do Pólo Sul sem ver água ou gelo, parece lógico que o vice-almirante Byrd deve ter voado adentrando o Planeta por enormes cavidades convexas dos pólos.



Era para provar tudo isto que estava preparada uma nova expedição conjunta ao Polo Norte no ano de 2007, chefiada por norte-americanos mas com russos fazendo parte da equipe.
A viagem estava preparada para o dia 4 de Julho a partir de Murmansk na Rússia, por mar, com retorno previsto para o dia 17 do mesmo mês, mas acabou por ficar adiada para 2008 por não terem sido reunidas as verbas necessárias para o efeito ou por outras razões. De resto nunca poderá ser bem sucedida se as intenções não forem de ordem espiritual, pois os dois paises em questão têm ambições desmedidas, mais de ordem material, havendo já disputas por causa do petróleo debaixo daquelas regiões geladas onde o Canadá também reclama seus direitos territoriais...

Enfim, já em 2006 a viagem tinha sido anulada pela morte repentina de um dos seus organizadores, o famoso expedicionista Steve Currey (EUA) no dia 26 de Julho desse ano.
Agora a equipe expedicionária seria constituida por 100 pessoas, abrangendo geólogos, geofísicos, geógrafos e biólogos, organizada pela Phoenix Science Foundation no Estado de Kentucky (EUA), e a North Pole Inner Earth Expedition - NPIEE, que utilizaria o navio nuclear russo quebra-gelos, de nome Yamal, fretado para essa mesma finalidade.



"Acreditamos que esta possa ser a maior expedição geológica da História do Mundo", dizia o Presidente Brooks Agnew, daPhoenix, quando foi entrevistado sobre o assunto, acrescentando ainda que: «Chegámos ao fim de todos os dados conhecidos sobre a estrutura do planeta e ainda assim persiste a teoria de que os planetas são esferas ocas... Estaremos formando uma equipa de cientistas e engenheiros para reunir e registar dados nunca vistos antes».

A expedição contaria com 100 lugares no barco distribuidos do seguinte modo: 33 cientistas e engenheiros (é curioso o número pois é hermético); 15 cineastas e fotógrafos; 5 peritos de comunicação e técnicos em lincagem com satélite; 23 instrutores de Exopolítica e Embaixadores (para estabelecer que tipo de relações diplomáticas e com quem); e 24 membros da equipa original.

Richard Evelyn Byrd (25/10/1888 – 11/03/1957) Vice Almirante da Marinha dos EUA foi um aviador, pioneiro e explorador polar, que sobrevoou o Pólo Norte em 9 de maio de 1926, e dirigiu numerosas expedições à Antártida, sobretudo um vôo sobre o Pólo Sul em 29 de novembro de 1929. Foram cinco suas expedições ao continente austral/Antártida, entre a primeira de 1929 e a última em 1956. Entre 1946 e 1947, levou adiante a grande operação chamada High Jump (Pulo Alto), durante a qual descobriu e cartografou 1.390.000 km2 de território antártico. Em 1955 realizou a expedição Deep Freeze também na Antártica, tendo voado pela última vez sobre o polo austral em 1956.


Tudo isto induz a tirar três conclusões óbvias:

1º - Que o governo dos EUA sabe, sempre soube, da existência da "Terra Oca" e do Mistério dos Polos e da verdade dos MUNDOS SUBTERRÂNEOS, como também os demais sabem (Rússia, França, Irã, Israel, Inglaterra, India, China, etc.) inclusive Portugal onde nos anos de 1978-80 uma equipe científica franco-americana apetrechada com o melhor material técnico de então, esteve na Serra de SINTRA (lugar de profundos mistérios e enigmas de Portugal) tentando estabelecer contacto a adentrar a "Terra Oca", sabendo-se de fonte segura que houve contacto e que o resultado de tudo isso quase redundou em tragédia para os participantes que, da noite para o dia, subitamente abandonaram o projecto saindo às pressas do país. «Sabemos o que aconteceu, mas não relataremos aqui.
Tão-só adiantamos que "Não se penetra impunemente em casa alheia sem ser convidado"», diz a Diretoria da revista "PAX" da C.T.P. (Comunidade Teúrgica Portuguesa), de cuja autoria é a maior parte das revelações deste artigo;

2º - Que o interesse da Fundação Phoenix e seus patrocinadores é (ou pode ser apenas) exclusivamente COMERCIAL, pelo que a tentativa de descobrir a "Terra Oca" a partir do Polo Norte terá um único motivo de conquistar ou usurpar talvez suas riquezas e recursos naturais. Por isso se vê quão louca está a América do Norte, dona imperial do Mundo conhecido, pretender agora também ter domínio próprio do mundo desconhecido. Se puder claro!;

3º - O Dr. Brooks não foi sincero na sua entrevista quando afirmou que "nunca houve dados de fonte alguma colectados desta área do nosso planeta". Certamente sabe a verdade mas profere uma mentira consciente, impedido ou não de dizer claramente aquilo que seria um reconhecimento público sobre o assunto que o governo dos EUA não quer que se saiba, como de resto outras coisas que tem escondido em relação aos OVNIS e suas origens (ou parte delas).



Doutro modo, foi em 1947 que o próprio Richard Byrd começou a escrever suas memórias num Diário que conservou secreto até à sua morte (em 1958), impedido de falar sobre o assunto pelo próprio governo norte-americano que o forçou a fazer voto de sigilo. Esse Diário, porém, foi descoberto e publicado em 1992, sendo que nele se descreve o encontro do Almirante com tripulantes de naves, homens altos, louros, de olhos azuis, pertencentes a um povo altamente evoluido do Mundo Interno, conhecido há milhares de anos como o povo de Agharta.

No Diário, Richard Byrd escreveria mesmo no dia 11 de Março de 1947, o seguinte:
«Acabo de participar de uma reunião no Pentágono. Relatei integralmente o que descobri e a Mensagem que trouxe para os governantes do Mundo exterior. Tudo foi devidamente gravado. O Presidente dos EUA foi avisado. Fui detido por várias horas (seis horas e trinta e nove minutos para ser exacto). Fui exaustivamente interrogado pelas Forças de Segurança Máxima e por uma equipa médica. Foi uma grande provação! Fui colocado sob estrita vigilância pelo Serviço de Segurança e ordenaram-me que permanecesse em silêncio quanto a tudo o que descobri. E lembraram-me de que sou um militar e que devo obedecer ás ordens».

No dia 30-12-1956, Byrd faz sua última anotação, escrevendo no Diário o seguinte:
«Os últimos anos que passaram desde 1947 não foram bons... Faço agora a minha última anotação neste diário singular. Terminando, devo declarar que, fielmente, mantive o assunto em segredo, conforme ordenado, por todos estes anos. Foi completamente contra os meus princípios morais, mas agora parece-me pressentir a chegada da longa noite e esse segredo não morrerá comigo, mas, como deve ser com tudo o que é verdade, deverá esta triunfar.



Foto feita pelo Satélite ESSA-7 em 23 de novembro de 1968 onde aparece a entrada para a Terra interior do Pólo Norte.

Ele poderá ser a única esperança para a Espécie Humana. Eu vi a Verdade e ela vivificou o meu espírito e me libertou! Cumpri com o meu dever para com o monstruoso complexo militar. Agora, a longa noite começa a aparecer mas não será um fim. Quando a longa noite do Ártico terminar, o Sol brilhante da Verdade voltará... e os que foram da escuridão cairão com a sua Luz... Pois eu vi aquela Terra além do Polo, aquele Centro do Grande Desconhecido».
Na verdade, muitos são os autores que falam de uma civilização avançada no interior da Terra desde o tempo da lendária Atlântida. O próprio herói babilônio Gilgamesh teria visitado seu antepassado Utnapishtim nas entranhas da Terra. Na mitologia grega diz-se que Orfeu teria resgatado Eurídice desse mundo subterrâneo e os faraós do Egipto comunicavam-se com o mundo interior, onde desciam através de túneis secretos ocultos nas pirâmides. Os lamas tibetanos ou hindus budistas acreditam ainda que milhões de pessoas vivem em Agharta, um paraíso subterrâneo governado pelo Rei do Mundo.



Richard Byrd terá visto o Éden terrestre ou o lugar do 'Paraiso' há muito perdido?


Fica aqui mais esta dissertação,

Pausa para reflexão

Rui Palmela

PRINCIPAIS AUTORES QUE FALARAM A RESPEITO DOS
REINOS SUBTERRÂNEOS

Francis Bacon, na Nova Atlântida fala-nos da Ilha Branca, Morada dos Bem-Aventurados, que teria existido na superfície terrestre mas cujo povo se transferiu para o Interior da Terra aquando da grande catástrofe diluviana há milhares de anos.

Thomas Moore, no seu livro Utopia faz menção a uma região desconhecida com uma Sociedade altamente organizada e liderada pelo Rei Utopos, que bem pode ser o “Rei do Mundo” cuja morada é Shamballah;

Tommaso Campanella, no seu livro a Cidade do Sol aborda temas muito semelhantes aos referidos na Utopiade Thomas Moore;

Júlio Verne, o conhecido autor da Viagem ao Centro da Terra também fala-nos duma aventura vivida através de uma rede de túneis que levam a lugares desconhecidos no interior do Planeta onde existem espécies vegetais e animais que se julgavam extintos.

Bulwer Lytton, escreve em “A Raça futura” um romance entre um homem da superfície com uma entidade feminina dos mundos subterrâneos que lhe mostra como está organizada a sua Sociedade onde vive com um nível social, tecnológico e espiritual bastante avançada em relação a nós;

James Hilton, no livro Horizonte Perdido, fala-nos de uma região inóspita nos Himalaias que se denominaShangri-Lá onde impera a harmonia dos seus habitantes que supostamente teriam descoberto há muito o “elixir da longa vida”...

Helena P. Blavatsky, a grande teosofista , escreve inúmeras obras nas quais Ísis Sem Véu e A Doutrina Secreta, que falam de um lugar onde se encontram os Santos Sábios no Governo Oculto do Mundo.

Saint-Yves d´Alveydre, na sua obra Missão da Índia fala-nos minuciosamente de um reino de Agharta e todos os seus aspectos hierárquicos, filosóficos, sociológicos, políticos e tecnológicos, duma grande Sociedade que se localiza no interior da Terra;

Ferdinand Ossendowski, na sua obra sobre Animais, Homens e Deuses, fala-nos das suas viagens pelo Oriente e dos relatos antigos relacionadas com os Mundos Subterrâneos e o enigma do Rei do Mundo e das suas profecias;

Alice Bailey, fala-nos de Shamballah, Lugar Sagrado no Centro do Mundo onde se situa um “Sol Central” (com 960 Km de diâmetro), cuja luz origina as chamadas Auroras Boreais e Austrais através dos Polos, e não o Sol a 150 milhões de Km da Terra;

René Guénon, em o Rei do Mundo, fala-nos das inúmeras tradições em todo o planeta que descrevem a existência de Agharta e de Shamballah, assim como das cavernas e túneis subterrâneos que se perdem nas profundezas da Terra, Gaia ou Urântia, como também é conhecida;

Mas foi Raymond Bernard, Nicholas Roerich e Alexandra David-Neel, que deram o melhor contributo em prol da divulgação dos Mundos Subterrâneos e bem assim

Henrique José de Souza (JHS), no seu livro O Verdadeiro Caminho da Iniciação, onde fala abertamente de um País Maravilhoso com suas 7 cidades no interior da Terra, conhecido por Agharta (AG – Fogo; HARTA - Coração) havendo outros dois reinos mais à superfície conhecidos por Badagas e Duat.

Um comentário:

Anônimo disse...

O que me preocupa é que via de regra quando nós vamos visitar outras pessoas em suas casas, não usamos máscaras com dentes arreganhados.
O que me leva a ponderar a possibilidade de que esses "nobres" pesquisadores/desbravadores estão pensando em um contato amigável aos moldes dos contatos amigáveis dos europeus para com os americanos (os de verdade, os povos pré-colombianos).
Espero sinceramente que tal expedição soçobre.

Uma embarcação com perfil pirata "exuzado", com uma "bandeira enorme de mandibulas tubarínicas (que nem os tubarões da politica nacional) negra como o futuro proposto por tais bucaneiros, e com o habitáculo vermelho para que a agonia e a fúria dos embarcados seja catalizada na hora do butim/abordagem/saque.
Preto e vermelho, as cores que combinadas invocam uma aura bastante nefasta, tanto é que é a mais famosa em termos de futebol, um esporte de perfil bestial e tribalista, é a cor de Exus, de demônios, de impérios dominadores, cor de forças paramilitar e militar mais intimidatórias, e finalmente é a cor da coca-cola e sua embalagem.
É evidente que o uso desse design e cores não é mera coincidência.