terça-feira, 30 de agosto de 2011

ESPIRAL NO ESPAÇO


ESPIRAL NO ESPAÇO


Hubble descobre uma misteriosa espiral celeste
Fonte: NASA, ESA, Hubble, R. Sahai do Jet Propultion Laboratory-JPL.
Redação do Site Inovação Tecnológica - 08/10/2010
http://www.inovacaotecnologica.com.br

Espiral celestial

Ela é bela, estranha e uma das formas geométricas mais perfeitas já encontradas no espaço. Os astrônomos agora só têm que descobrir o que ela é. E por que e como ela brilha. A imagem impressionante, captada pelo Telescópio Hubble, mostra o que parece ser uma espiral fina, com uma regularidade impressionante, enrolando-se ao redor de uma estrela - a estrela propriamente dita, imagina-se, está no centro, escondida pela poeira. O padrão espiral sugere uma origem regular e periódica, capaz de explicar a criação do formato de uma nebulosa.



O material que forma a espiral está se movendo para fora a uma velocidade de cerca de 50.000 quilômetros por hora.[Imagem: NASA, ESA, Hubble, R. Sahai (JPL)]

O material que forma a espiral está se movendo para fora a uma velocidade de cerca de 50.000 quilômetros por hora. Combinando essa velocidade com a distância entre as camadas, os astrônomos calculam que as diversas camadas da espiral estão separadas umas das outras por cerca de 800 anos luz de distância.

Nebulosa planetária

Por enquanto, tudo são conjecturas, e somente novas observações mais detalhadas poderão elucidar o mistério. O brilho da espiral, por exemplo, pode ser causado por estrelas vizinhas. Quanto à própria espiral, a suposição atual é que ela seja o resultado de uma estrela em um sistema estelar binário que está entrando na fase de nebulosa planetária, quando sua atmosfera externa é ejetada.

Dada a taxa de expansão do gás na espiral, uma nova camada deve aparecer a cada 800 anos, uma estreita correspondência com o tempo que leva para as duas estrelas orbitarem uma em torno da outra. A criação e a formação das nebulosas planetárias é uma das áreas mais interessantes da evolução estelar.

Estrelas com cerca de metade da massa do Sol, até cerca de oito vezes a massa do Sol, não explodem como supernovas no final das suas vidas. Em vez de uma explosão violenta, seu fim é bem menos dramático, com suas camadas externas "vazando" lentamente para o espaço.

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